Ainda não foi desta vez que as dificuldades, de toda natureza, deram paz a Felipe Massa este ano na F1. Nesta sexta-feira, no primeiro dia de treinos livres do GP da Hungria, em Budapeste, o piloto da Williams-Mercedes não pôde simular a corrida, conforme o programa da equipe, por um "problema desconhecido na traseira do carro." Rodou e ficou em décimo, com 1min26s402.
Lá na frente a dupla da Mercedes ratificou sua grande vantagem técnica e estabeleceu os dois melhores tempos. Lewis Hamilton ficou em primeiro, 1min24s482, como de hábito no Circuito Hungaroring, já que venceu a prova quatro vezes, 2007, 2009, e nos dois últimos anos. Nico Rosberg, o companheiro, foi 238 milésimos mais lento.
E a Williams, conforme Massa e seu parceiro, Valtteri Bottas, esperavam já na Alemanha, há uma semana, não foram tão bem como nas três etapas anteriores, Áustria, Grã-Bretanha e Alemanha, quando Bottas chegou no pódio. O finlandês obteve hoje apenas o oitavo tempo, 1min25s999, a 1 segundo e 517 milésimos de Hamilton.
Massa deu mais informações do primeiro dia de atividades no sinuoso traçado de 14 curvas e 4.381 metros, desenvolvido sob calor intenso. "Na segunda sessão eu tive um problema na traseira e acabei rodando. É difícil saber o porquê, a traseira estava um pouco estranha nas curvas para a direita."
O comportamento do modelo FW36-Mercedes levou o piloto a parar nos boxes. "Isso fez com que eu não pudesse fazer o long run (simular a corrida, com séries seguidas de voltas). Mas tínhamos uma Williams na pista, com o Bottas, e vamos analisar os resultados." A Pirelli distribuiu no GP da Hungria os pneus macios e médios.
"Na checagem inicial o time não encontrou nada, agora vão desmontar para ver o que aconteceu", disse Massa que completou à tarde apenas 18 voltas diante de 37 de Bottas.
"Continuo achando que não é uma pista muito fácil para nós, com poucas retas. Sem dúvida Red Bull e Ferrari devem crescer aqui, mas vamos esperar a definição do grid, amanhã, para entender melhor onde estamos", analisou Massa.
Nesta sexta-feira não só Red Bull-Renault e Ferrari como até a McLaren-Mercedes foi mais veloz que a Williams. O tetracampeão Sebastian Vettel dizia esperar com ansiedade a chegada do GP da Hungria por saber que as deficiências da unidade motriz Renault seriam menos sentidas em função das características da pista.
O alemão registrou hoje o terceiro tempo, a 629 de Hamilton. A Ferrari colocou Fernando Alonso em quarto, a 143 milésimos de Vettel. Também ficaram na frente dos pilotos da Williams o dinamarquês Kevin Magnussen, McLaren, quinto, o finlandês Kimi Raikkonen, Ferrari, sexto, e o australiano Daniel Ricciardo, Red Bull, sétimo.
"Nos falta pressão aerodinâmica. Tudo o que trouxemos para cá funcionou e será mantido no carro, embora no meu caso terei de seguir com peças antigas", explicou Massa. O sério acidente sofrido por Massa na largada do GP da Alemanha, domingo, quando capotou, comprometeu o uso dos últimos componentes incorporados ao carro.
Amanhã de manhã, a partir das 6 horas, os carros voltam à pista para o terceiro treino livre. A classificação começa às 9 horas, horários de Brasília.
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