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Fórmula 1

Obras atrasadas e cães de rua viram problemas para Sochi receber F-1

Do UOL, em São Paulo

20/02/2014 13h13

A cidade de Sochi, na Rússia, está no centro das atenções mundiais por causa da realização dos Jogos Olímpicos de Inverno, desde o começo de fevereiro. Os problemas na organização do evento ficaram expostos, principalmente o excesso de cães que vagam pelas ruas. Mas o fim da Olimpíada, no próximo fim de semana, não encerra a preocupação dos russos.

Sochi vai receber entre os dias 10 e 12 de outubro a primeira edição do GP da Rússia de Fórmula 1. A presença no calendário foi confirmada no fim do ano passado, mas a cidade ainda corre contra o tempo para finalizar as instalações que vão sediar o evento, que ganha importância ainda maior por estar marcado para a reta final da temporada.

O responsável pela organização, Richard Cregan, foi contratado exatamente para ajudar Sochi a combater alguns dos problemas. Ex-chefe da Toyota, Cregan era o responsável até o ano passado pelo GP dos Emirados Árabes, do que continua sendo um consultor.

“Temos certamente ainda muitos desafios pela frente, não há dúvidas sobre isso. A meta para completar as instalações é a primeira semana de agosto e eu acho que isso é possível. Temos o suficiente da pista pronta até o momento para garantir a entrega do local para a corrida. Vai ser muito apertado, será desafiador, mas vamos conseguir”, disse Cregan à agência Reuters.

A reta principal do circuito de Sochi ainda está asfaltada, os camarotes não têm janelas e restos de materiais de construção estão sendo espalhados com escavadoras onde será colocada a linha de chegada.

Cregan criticou o problema de Sochi com a presença de cachorros nas ruas. Há o risco de que alguns animais consigam chegar ao circuito e invadam a pista durante a corrida, o que
poderia provocar um acidente até fatal. “É uma situação totalmente inaceitável. Nós temos que fazer tudo o que pudermos para evitar que isso aconteça”, disse.

A preocupação, segundo Cregan, acontece porque uma parte do circuito é fixa, e a outra feita nas ruas de Sochi. “Definitivamente é algo que precisamos lidar”, concluiu.

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