Em Ostrava, Oscar Pistorius chega em sexto e fica longe do índice olímpico

O corredor sul-africano Oscar Pistorius tem duas próteses de fibra de carbono no lugar das pernas, amputadas por um problema de nascença. Mas  isto não é impedimento para que ele busque vaga nas competições de atletas sem deficiência no Mundial de Daegu, da Coreia do Sul, e nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012. Para atingir estas metas, no entanto, Pistorius precisa melhorar os tempos atingidos nesta terça-feira, no GP de Atletismo de Ostrava, na República Tcheca.

Na prova dos 400 metros livres, o sul-africano atingiu a marca de 46,19 segundos, que não chega perto dos índices exigidos para as competições. Pistorius terminou a prova na sexta colocação.

Conhecido como “Blade Runner”, em alusão à alta tecnologia de suas próteses, o atleta precisa atingir a marca de 45,25 segundos para se classificar. “Estou desapontado com o tempo, poderia ter feito melhor”, declarou ao final da prova.

Seu melhor tempo foi de 45,61, alcançado em março deste ano em Pretoria, na África do Sul, e as próximas oportunidades de buscar o índice serão nos Estados Unidos, nas competições de Portland e Nova York.

Em 2008, a participação de Pistorius em competições de atletas sem deficiência foi questionada, sob a alegação de que suas próteses constituiriam uma vantagem sobre os outros competidores. Posteriormente ele foi liberado pela Federação Internacional de Atletismo, que negou que houvesse essa vantagem.