Nova Chevrolet Montana: veja em detalhes a rival da Fiat Toro
Com pré-venda iniciada no dia 1º de dezembro, a nova Chevrolet Montana chega aos primeiros clientes em fevereiro, com preços sugeridos de R$ 134.490 para a versão LTZ e de R$ 140.490 para a configuração topo de linha Premier.
Antes da estreia da picape, que ganhou quatro portas e ficou em maior do que a geração anterior, UOL Carros conferiu ao vivo a novidade, antes de dirigi-la - o que irá acontecer em breve.
Olhando a Montana de perto, logo dá para perceber que a Montana ficou um pouco menor do que a Fiat Toro, da qual será rival.
O utilitário da Chevrolet mede 4,72 m de comprimento e 1,80 m de largura - é, portanto, 24 cm mais curto e 4 cm mais estreio do que o concorrente da marca italiana.
A General Motors ainda não revelou as demais dimensões, mas podemos adiantar que tem porte semelhante do de outra futura rival - a Renault Oroch.
Por fora, a nova Montana chama a atenção com seu conjunto ótico bipartido - no qual a seção superior é composta pelas luzes de condução diurna, enquanto a inferior traz o farol.
Trata-se de um design que marca a nova identidade visual da marca, já presente no Bolt EV e também na nova Blazer vendida nos Estados Unidos.
No caso da versão Premier do vídeo acima, faróis e lanternas são full-LED, enquanto os acabamentos da grade e dos frios são brilhantes e escurecidos, seguindo o estilo "dark chrome".
As rodas de 17 polegadas também têm pintura escura - na LTZ, esses detalhes são cromados.
Nas laterais, a linha de cintura alta é outro destaque, enquanto na traseira as lanternas são horizontais e unidas por uma barra preta brilhante que atravessa a tampa da caçamba e traz a maçaneta embutida.
Por falar na tampa do compartimento de carga, ela é amortecida e conta com a inscrição Chevrolet em baixo relevo.
As duas versões hoje disponíveis trazem de série uma espécie de santantônio, enquanto a caçamba tem 874 litros de espaço à disposição. A capacidade de carga ainda não foi divulgada, mas apuramos que ela será de aproximadamente 600 kg.
A distância entre-eixos também ainda é desconhecida, mas dá para constatar que ela é maior dos os 2,57 m do Chevrolet Tracker.
Falando no Tracker, por dentro você logo percebe as semelhanças com o SUV compacto: a cabine é quase idêntica, incluindo o painel - que, na versão de topo, traz um aplique na parte central que lembra um tecido.
O cluster analógico é igual ao do Tracker, só que traz tela central monocromática igual à de Onix e Onix Plus - no utilitário esportivo, ela é colorida e conta com resolução maior.
Equipamentos de série
A multimídia com tela de oito polegas é integrada ao painel de instrumentos, que o Tracker RS vendido na China é totalmente digital.
Ela conta com wi-fi dedicado, conexão via Android Auto e Apple CarPlay sem fio e sistema OnStar de rastreamento.
O acabamento interno traz plásticos duros, porém bem encaixados e de boa aparência, como no Tracker e no Onix, enquanto os bancos têm revestimento de couro sintético - na configuração LTZ, a parte central é de tecido.
O banco traseiro tem 1 cm a mais para acomodar as pernas na comparação com a Fiat Toro, diz a GM. Com o assento do motorista ajustado para mim, que tenho 1,68 m, o espaço atrás é mais do que suficiente para viajar com conforto, mas vale destacar: três adultos com estatura semelhante à minha passam por algum aperto ali.
A lista de equipamentos de série traz, na versão Premier, ar-condicionado digital e automático, seis airbags, sensor de ponto cego, chave presencial, partida do motor por botão, recarga sem fio de celular, sensores traseiros de estacionamento, câmera de ré, faróis e lanternas de LED, monitoramento da pressão dos pneus e faróis e lanternas de LED.
A Montana LTZ perde a recarga por indução, o conjunto ótico full-LED, o sensor de ponto cego e o revestimento integral de couro sintético nos bancos.
Vale destacar que não foi dessa vez que a fabricante colocou frenagem automática de emergência e controle de velocidade de cruzeiro adaptativo.
Anda igual a SUV?
Ainda não tivemos a chance de andar na Montana, enquanto a General Motors promete dirigibilidade de SUV, mesmo sem carga - a traseira, com eixo rígido, traz amortecedores de duplo estágio para maior estabilidade, estando vazia ou cheia.
Os freios são a disco na dianteira e trazem tambores na traseira - como no Tracker e no Onix, porém consideravelmente maior.
Todas as configurações vêm de fábrica com o mesmo motor 1.2 turbo flex utilizado no Tracker Premier, mantendo os 133 cv de potência e os 21,4 kgfm de torque, sempre acoplado à transmissão automática de seis marchas - a fabricante já anunciou que futuramente haverá opção com câmbio manual.
A GM diz que o conjunto motriz tem calibração exclusiva para a picape, incluindo transmissão com relações encurtadas para dar mais agilidade.
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