GWM: quais são os carros que a marca chinesa pode trazer ao Brasil

Os primeiros modelos produzidos pela Great Wall Motor no Brasil serão um SUV inédito da grife Tank e uma picape da grife Poer. Ambos utilizarão a mesma plataforma e serão híbridos, com motores elétricos posicionados nos eixos dianteiro e traseiros e um motor flex 2.0 turbo.

Executivos da GWM contaram esses planos na terça-feira, durante visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à fábrica de Iracemápolis (SP). E confirmaram esta configuração no evento que trouxe o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin, para anunciar o início da produção nacional em 1º de maio de 2024.

Estas conversas ocorreram durante apresentação de uma série de modelos das grifes Great Wall Motor que podem vir a ser comercializadas ou até produzidas no Brasil nos próximos anos. Estavam presentes o governador e seu estafe, diversos prefeitos e autoridades da região.

Além das versões do Haval H6, já lançado e importado para o mercado nacional, estavam em exposição outros quatro modelos.

Havia um SUV Tank 300, que seu chassi servirá como base para os novos produtos nacionais - mas não terá nada parecido com esta versão. Também o Tank 500 PHEV, no qual o governador entrou e diz ter gostado bastante do acabamento interno.

Outra novidade foi um SUV da grife Wey, a linha de luxo global da GWM. Seu visual arrojado chamou bastante a atenção, assim como o interior, todo em bege. A especulação nas conversas com os convidados e alguns executivos chineses é que alguma versão deste modelo possa chegar inicialmente importada custando na faixa de R$ 400 mil.

Todos esses modelos estavam enfileirados lado a lado e apenas um hatch pequeno estava sozinho, do outro lado do corredor. Tratava-se do Ora BEV, veículo compacto totalmente elétrico que, especulava-se, pode ser um modelo nacional no futuro. Nada confirmado pela GWM, claro. Apenas que os planos são de chegar com muitas novidades no mercado brasileiro. Como o Jolion, um SUV híbrido que também é especulado para ser o próximo modelo importado para o Brasil.

Não está descartada a possibilidade destes veículos utilizarem tecnologia híbrido flex. Os nacionais, obviamente, mas também os fabricados fora do País, exportando essa expertise para o resto do mundo. Para uma empresa fabricante de veículos que chama a si mesma de autotech tudo é possível.