Mancha de limão na pele: como evitar e o que fazer para tirar as marcas
Colaboração para VivaBem
21/05/2023 04h00
É comum ouvir um estridente conselho sobre lavar as mãos após mexer em limão. O alerta tem motivo: produtos cítricos mancham a pele em contato com os raios do sol.
Esse tom escuro vai além de uma simples mancha. Tal reação inflamatória é sinal de queimadura.
O limão contém uma substância chamada psoraleno que, exposta ao sol, intensifica a ação da radiação ultravioleta e provoca queimaduras.
Dependendo do tempo de exposição, as consequências podem ser graves, inclusive com a formação de bolhas.
O perigo não mora só no limão. Apesar de ele ter um agente químico um pouco mais potente, outras frutas podem ocasionar o mesmo problema, como a laranja ou a acerola.
E atenção: a casca também pode manchar.
O que fazer?
- Lavar muito bem a área
- Evitar nova exposição solar nos próximos meses
- Utilizar filtros com alto FPS
- Hidratar o local com produtos recomendados pelo seu médico dermatologista
- Usar um creme secativo para assaduras de fraldas
Tentar esfoliar o local, achando que assim a pele se renovará com mais rapidez e a mancha desaparecerá, é o pior a ser feito, pois pode piorar o quadro.
Também evite receitas caseiras. É mito, por exemplo, que a água do mar ajuda a resolver mais rapidamente.
Procure tratamento dermatológico caso não melhore espontaneamente em três semanas.
Essas manchas são de difícil remoção, então é melhor prevenir que remediar.
Se você mexeu em algo cítrico, lave bem as mãos com água e sabão, use filtro solar e lembre-se: o reflexo do sol na areia ou o mormaço também queimam.
Dá para tirar as manchas?
Ela deve desaparecer com o tempo e com o uso frequente de protetor solar alto.
Especialistas podem indicar tratamentos com cremes despigmentantes, com hidroquinona, ácido glicólico e ácido azeláico, peelings de agente químico ou físico e até laser.
De qualquer forma, por se tratar de uma reação inflamatória, tais procedimentos devem ser realizados com indicação médica.
Fontes consultadas: os dermatologistas Damiê De Villa, Alberto Cordeiro e Aldo Toschi.