Farmácia se nega a vender teste de gravidez porque "não é essencial"
De Universa
27/06/2020 13h55
Uma mulher tentou comprar um teste de gravidez, mas ouviu da vendedora, na porta da farmácia, que ela não poderia adquirir o produto porque "não é um item essencial". A cliente ouviu ainda que ela "não deveria estar tentando engravidar" em meio à pandemia de coronavírus.
O episódio foi relatado num site britânico de bate-papo sobre maternidade, o "Mumsnet". Num post publicado no último dia 15 de junho, uma usuária escreveu que foi a uma farmácia local para comprar um teste, e posicionou-se numa fila para entrar no estabelecimento, já que, devido à pandemia, só é permitido entrar dois clientes por vez.
Foi quando ela ouviu a frase de uma assistente.
"Ela me perguntou o que eu queria. Eu disse: 'Um teste de gravidez'. Ela ficou realmente ofendida com isso. E disse: 'Isso não é um item essencial! Você pode pegar uma prescrição ou medicamento apenas'", escreveu a usuária no site.
E a conversa seguiu:
"Eu apenas olhei para ela e disse: 'Bem, eu gostaria de ver se estou grávida ou não. Posso comprar um ou posso falar com o farmacêutico?'", pediu a cliente.
"Acabei de dizer que não. Você não deveria tentar conceber em um momento como este, de qualquer maneira", respondeu a vendedora,
A mulher então contou que foi para casa e pediu o teste pelo site da Amazon.
"Fiquei impressionada com essa conversa. Eu fui educada, me afastei dela, não levantei a voz. Mas tudo bem ter gritado? E me falar que eu não deveria ter um bebê? Muito bizarro", a usuária finalizou, questionando se a atitude da vendedora estava correta.
Algumas seguidoras aconselharam a mulher a reclamar do estabelecimento, mas ela explicou que tratava-se de uma farmácia de varejo, a única de sua cidade, e preferiu comprar pela internet mesmo.