União feminina: por que o "ser tachada de louca" no BBB agitou tanto a web?
Nathália Geraldo
De Universa
03/02/2020 11h04Atualizada em 03/02/2020 15h35
Na madrugada desta segunda-feira (3), no BBB, as mulheres da casa enfrentaram uma situação tão comum a algumas de nós que agitou a web.
As sisters Marcela e Giselly foram contar às outras participantes a estratégia que a maioria dos homens da casa pensou em adotar dentro do jogo — uma tentativa de seduzir as comprometidas — e a treta rendeu uma lição sobre a forma com que acontecem as relações entre homens e mulheres, dentro e fora do reality.
"Amiga, toda vez que uma mulher levantar sua voz, vai ter gente duvidando", diz a ginecologista natural Marcela. "Toda vez que a gente se impor, a gente vai ser taxada [sic] de louca. Louca é um termo que as pessoas usam para não validar a opinião das mulheres".
Esse tipo de comportamento masculino tem nome: gaslighting, um termo para explicar quando o homem tenta minar a autoestima ou a opinião da mulher, e tem tudo a ver com o machismo com que convivemos diariamente.
Confusão no BBB mostra machismo cotidiano
Na cena em que as mulheres vão tirar satisfação com os homens, especialmente com Hadson, muitas questões de comportamento viram tema da conversa: enquanto ele é chamado de machista por Flayslane, Marcela acaba comentando o que tinha ouvido sobre a postura deles em relação às outras mulheres, especialmente Mari.
Veja abaixo:
Após a dicussão, Marcela, Gizelly, Thelma e Pyong conversam sobre a repercussão dentro da casa.
E o fato de ela ter se sentido "tachada como louca", infelizmente, virou assunto de identificação entre as mulheres no Twitter. Ao mesmo tempo, foi uma forma de mostrar que a união feminina — a chamada "sororidade" — vale muito para as mulheres se sentirem mais fortes para combater o sexismo e o machismo: