Na casa Guy Laroche, sedução e pragmatismo assinados por Marcel Laroche
PARIS, 21 Jan 2008 (AFP) - "A roupa é sedução", afirma o estilista franco-sueco Marcel Marongiu, decidido a refletir esta convicção em sua primeira coleção para a Casa Guy Laroche, apresentada nesta segunda-feira em um evento paralelo ao calendário oficial dos desfiles da alta-costura parisiense.
Desde a morte de seu fundador em 1989, a casa Guy Laroche teve uma sucessão de diretores artísticos, e sua imagem "foi um tanto flutuante" nos últimos anos, reconheceu Marcel Marongiu, de 45 anos, diretor artístico da empresa desde novembro passado.
De jeans e jaqueta escura, o novo estilista mal esconde seu nervosismo pouco antes do desfile que começa a redefinir a identidade da casa. "É importante que a Guy Laroche volte a ser o que seu nome ainda representa", ou seja, "certa elegância", afirmou.
A chegada a casa Guy Laroche é um novo desafio para Marcel Marongiu, cuja carreira iniciada há quase 20 anos já passou por altos e baixos.
Nascido em Paris em 9 de fevereiro de 1962, filho de um engenheiro francês e de uma aeromoça sueca, Morongiu passou metade de sua vida em Estocolmo, onde fez seus estudos.
"A pintura e o desenho foram meus primeiros amores", disse. Não sabendo o que fazer, o estilista estudou economia antes de freqüentar a Escola de Belas Artes.
"Mas eu também não a terminei, porque foi lá que eu decidi estudar moda".
Marcel Marongiu estudou moda na Suécia, depois em Paris com France Andrévie, e voltou a Estocolmo, onde apresentou, em 1989, sua primeira coleção.
Mas a Suécia era "muito pequena e estava muito longe", para o estilista que queria "estar entre os grandes". Marcel Marongiu decidiu se instalar em Paris em 1991 e criou sua própria marca.
Cinco anos mais tarde, apesar de suas coleções terem sido bem recebidas, ele faliu. Associado a investidores japoneses, voltou a lançar uma coleção feminina, uma masculina e desenhou uma coleção de porcelana.
Tudo ia bem até que, em 2006, seus sócios decidiram "parar tudo". "Depois, vieram as dificuldades", lembrou o estilista, que se contentou em ser consultor de moda para marcas asiáticas.
Com Guy Laroche, voltou à criação, mas "de maneira muito pragmática", ressaltou. "A moda é feita para ser lúcida" e "se pode ser criativo, sem deixar de ser comercial", acrescentou.
Para este estilista, que afirma trabalhar suas coleções "como quadros", "o mais importante é a silhueta, o corpo", muito mais do que "cores, estampados, detalhes".
Ele prefere "não romper a harmonia", para que a roupa nunca esconda quem a usa.
Marcel Marongiu tem um só objetivo: permitir que mulheres"se vistam com elegância, se vistam com o novo, se afirmem e sejam mais sedutoras".
Desde a morte de seu fundador em 1989, a casa Guy Laroche teve uma sucessão de diretores artísticos, e sua imagem "foi um tanto flutuante" nos últimos anos, reconheceu Marcel Marongiu, de 45 anos, diretor artístico da empresa desde novembro passado.
De jeans e jaqueta escura, o novo estilista mal esconde seu nervosismo pouco antes do desfile que começa a redefinir a identidade da casa. "É importante que a Guy Laroche volte a ser o que seu nome ainda representa", ou seja, "certa elegância", afirmou.
A chegada a casa Guy Laroche é um novo desafio para Marcel Marongiu, cuja carreira iniciada há quase 20 anos já passou por altos e baixos.
Nascido em Paris em 9 de fevereiro de 1962, filho de um engenheiro francês e de uma aeromoça sueca, Morongiu passou metade de sua vida em Estocolmo, onde fez seus estudos.
"A pintura e o desenho foram meus primeiros amores", disse. Não sabendo o que fazer, o estilista estudou economia antes de freqüentar a Escola de Belas Artes.
"Mas eu também não a terminei, porque foi lá que eu decidi estudar moda".
Marcel Marongiu estudou moda na Suécia, depois em Paris com France Andrévie, e voltou a Estocolmo, onde apresentou, em 1989, sua primeira coleção.
Mas a Suécia era "muito pequena e estava muito longe", para o estilista que queria "estar entre os grandes". Marcel Marongiu decidiu se instalar em Paris em 1991 e criou sua própria marca.
Cinco anos mais tarde, apesar de suas coleções terem sido bem recebidas, ele faliu. Associado a investidores japoneses, voltou a lançar uma coleção feminina, uma masculina e desenhou uma coleção de porcelana.
Tudo ia bem até que, em 2006, seus sócios decidiram "parar tudo". "Depois, vieram as dificuldades", lembrou o estilista, que se contentou em ser consultor de moda para marcas asiáticas.
Com Guy Laroche, voltou à criação, mas "de maneira muito pragmática", ressaltou. "A moda é feita para ser lúcida" e "se pode ser criativo, sem deixar de ser comercial", acrescentou.
Para este estilista, que afirma trabalhar suas coleções "como quadros", "o mais importante é a silhueta, o corpo", muito mais do que "cores, estampados, detalhes".
Ele prefere "não romper a harmonia", para que a roupa nunca esconda quem a usa.
Marcel Marongiu tem um só objetivo: permitir que mulheres"se vistam com elegância, se vistam com o novo, se afirmem e sejam mais sedutoras".
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