Observatório do Chile apresenta espectrógrafo para buscar vida extraterrestre
Santiago (Chile), 9 fev (EFE).- O Observatório Paranal, no norte do Chile, apresentou nesta sexta-feira o Espresso, um espectrógrafo de última geração que permitirá detectar planetas com precisão sem precedentes e que ajudará os astrônomos a buscarem vida extraterrestre.
"Encontrar vida em outro planeta é um de nossos objetivos fundamentais. Ao detectar planetas mais leves e similares à Terra, que é um dos mais leves, isto nos ajudará a observar condições similares às nossas", afirmou hoje o astrônomo Gaspare Lo Curto, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).
O Espresso está instalado no Observatório Paranal, no deserto do Atacama, para aproveitar a luz dos quatro telescópios gigantes do VLT (Very Large Telescope).
Atualmente, o equipamento está em fase de testes e está previsto que comece a funcionar em outubro, explicou Lo Curto.
O espectrógrafo pode marcar um antes e um depois na observação astronômica ao permitir a detecção de exoplanetas - planetas que orbitam ao redor de uma estrela fora do Sistema Solar - com caraterísticas similares à Terra com precisão e detalhes nunca vistos até agora.
O espectrógrafo tem capacidade de receber luz dos quatro telescópios do VLT ao mesmo tempo, convertendo-se num telescópio gigante de 16 metros de diâmetro.
O novo instrumento utiliza o método de velocidade radial para detectar os exoplanetas, que consiste na medição do movimento de uma estrela quando esta tem um planeta em órbita.
O método permite obter informações do exoplaneta como sua atmosfera, se esta conta com oxigênio, dióxido de carbono e água, elementos necessários para a vida, detalhou o astrônomo da ESO.
Lo Curto destacou que atualmente há muitos espectrógrafos tentando detectar exoplanetas com a tecnologia da velocidade radial, mas nenhum deles tem a precisão do Espresso, que permite observar dez centímetros por segundo nas estrelas.
Um dos principais desafios para os astrônomos é distinguir se os sinais que os telescópios recebem provêm de uma estrela ou de um planeta.
Por isso, a ESO lançará nas próximas semanas um projeto paralelo ao desenvolvimento de Espresso no Observatório La Silla, também no norte do Chile, com o objetivo de "entender melhor as estrelas e distinguir seus sinais de forma mais precisa", explicou Lo Curto.
Nesse projeto, os astrônomos utilizarão o espectrógrafo Harps, que era o mais preciso de seu tipo até o surgimento de Espresso, para observar o Sol de dia com o objetivo final de avançar na detecção de planetas.
"Encontrar vida em outro planeta é um de nossos objetivos fundamentais. Ao detectar planetas mais leves e similares à Terra, que é um dos mais leves, isto nos ajudará a observar condições similares às nossas", afirmou hoje o astrônomo Gaspare Lo Curto, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).
O Espresso está instalado no Observatório Paranal, no deserto do Atacama, para aproveitar a luz dos quatro telescópios gigantes do VLT (Very Large Telescope).
Atualmente, o equipamento está em fase de testes e está previsto que comece a funcionar em outubro, explicou Lo Curto.
O espectrógrafo pode marcar um antes e um depois na observação astronômica ao permitir a detecção de exoplanetas - planetas que orbitam ao redor de uma estrela fora do Sistema Solar - com caraterísticas similares à Terra com precisão e detalhes nunca vistos até agora.
O espectrógrafo tem capacidade de receber luz dos quatro telescópios do VLT ao mesmo tempo, convertendo-se num telescópio gigante de 16 metros de diâmetro.
O novo instrumento utiliza o método de velocidade radial para detectar os exoplanetas, que consiste na medição do movimento de uma estrela quando esta tem um planeta em órbita.
O método permite obter informações do exoplaneta como sua atmosfera, se esta conta com oxigênio, dióxido de carbono e água, elementos necessários para a vida, detalhou o astrônomo da ESO.
Lo Curto destacou que atualmente há muitos espectrógrafos tentando detectar exoplanetas com a tecnologia da velocidade radial, mas nenhum deles tem a precisão do Espresso, que permite observar dez centímetros por segundo nas estrelas.
Um dos principais desafios para os astrônomos é distinguir se os sinais que os telescópios recebem provêm de uma estrela ou de um planeta.
Por isso, a ESO lançará nas próximas semanas um projeto paralelo ao desenvolvimento de Espresso no Observatório La Silla, também no norte do Chile, com o objetivo de "entender melhor as estrelas e distinguir seus sinais de forma mais precisa", explicou Lo Curto.
Nesse projeto, os astrônomos utilizarão o espectrógrafo Harps, que era o mais preciso de seu tipo até o surgimento de Espresso, para observar o Sol de dia com o objetivo final de avançar na detecção de planetas.
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