Ausência dos EUA na cúpula de Paris é uma 'desgraça', diz Kerry
Paris, 12 dez 2017 (AFP) - O ex-secretário de Estado americano John Kerry classificou de "desgraça" a ausência de um representante de peso de seu país na cúpula sobre a luta contra o aquecimento global que acontece nesta terça-feira (12) em Paris.
"É muito decepcionante. É pior do que decepcionante. É uma desgraça, quando se leva em conta os fatos, a ciência, o senso comum, todo o trabalho que se fez", disse Kerry à AFP, em paralelo à cúpula.
Os Estados Unidos enviaram um representante da embaixada em Paris para esse encontro que reúne cerca de 50 líderes mundiais, empresas e instituições, em um esforço comum para buscar maneiras de financiar as medidas necessárias para limitar o aquecimento global.
Depois de chamar a mudança climática de "farsa", o presidente americano, Donald Trump, anunciou em junho a saída dos EUA do Acordo de Paris. O pacto foi firmado há exatamente dois anos.
O compromisso global, que pretende limitar o aumento de temperatura para menos de 2ºC em relação à era pré-industrial, "precisou de 26 anos de trabalho, que está sendo desdenhado por gente que sequer entende de ciência", criticou Kerry, que esteve envolvido nas negociações de 2015, quando ainda era secretário.
A cúpula desta terça foi convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, em resposta ao anúncio de retirada por parte de Trump e com a mensagem de que não há um plano B na luta contra a mudança climática.
O mexicano Enrique Peña Nieto, o espanhol Mariano Rajoy, a britânica Theresa May e o boliviano Evo Morales são alguns dos líderes que estarão na cúpula.
adp-app/meb/age/tt
"É muito decepcionante. É pior do que decepcionante. É uma desgraça, quando se leva em conta os fatos, a ciência, o senso comum, todo o trabalho que se fez", disse Kerry à AFP, em paralelo à cúpula.
Os Estados Unidos enviaram um representante da embaixada em Paris para esse encontro que reúne cerca de 50 líderes mundiais, empresas e instituições, em um esforço comum para buscar maneiras de financiar as medidas necessárias para limitar o aquecimento global.
Depois de chamar a mudança climática de "farsa", o presidente americano, Donald Trump, anunciou em junho a saída dos EUA do Acordo de Paris. O pacto foi firmado há exatamente dois anos.
O compromisso global, que pretende limitar o aumento de temperatura para menos de 2ºC em relação à era pré-industrial, "precisou de 26 anos de trabalho, que está sendo desdenhado por gente que sequer entende de ciência", criticou Kerry, que esteve envolvido nas negociações de 2015, quando ainda era secretário.
A cúpula desta terça foi convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, em resposta ao anúncio de retirada por parte de Trump e com a mensagem de que não há um plano B na luta contra a mudança climática.
O mexicano Enrique Peña Nieto, o espanhol Mariano Rajoy, a britânica Theresa May e o boliviano Evo Morales são alguns dos líderes que estarão na cúpula.
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