EUA estariam prontos a se retirar do acordo de Paris sobre o clima (imprensa)
Washington, 31 Mai 2017 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, teria decidido retirar os Estados Unidos do acordo de Paris sobre o clima, afirmaram vários veículos de comunicação, mas só fará um anúncio a este respeito "nos próximos dias", segundo o próprio.
Concluído no final de 2015 na capital francesa por mais de 190 países, este acordo visa limitar o aumento da temperatura mundial por meio da redução das emissões de gases do efeito estufa.
A saída dos Estados Unidos seria um revés para a "diplomacia do clima" que, há menos de 18 meses, comemorava um acordo histórico, com Pequim e Washington (sob a presidência Obama) entre os arquitetos do projeto.
O site Axios citou fontes anônimas próximas ao presidente que tiveram conhecimento da decisão.
A informação ainda não foi confirmada pela Casa Branca.
Durante a campanha, o empresário insistiu em acabar com a "guerra contra o carvão" e prometeu "anular" o acordo.
Mas desde que tomou posse, em 20 de janeiro, enviou sinais mistos, reflexo das correntes conflitantes que permeiam sua administração sobre a questão climática e outros assuntos.
O chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA), Scott Pruitt, havia defendido abertamente a saída do acordo, considerando-o "ruim" para a América.
O mundo dos negócios defendeu, em sua grande maioria, a permanência no acordo de Paris.
Vários grandes grupos, incluindo a petrolífera ExxonMobil, a gigante agroquímica DuPont, ou ainda Google, Intel e Microsoft, estimularam Donald Trump a não sair do acordo.
O objetivo dos Estados Unidos definido pela administração Obama é uma redução de 26% a 28% das suas emissões de gases de efeito estufa até 2025 em relação a 2005.
Questionado na terça-feira sobre a posição de Donald Trump sobre as mudanças climáticas, seu porta-voz Sean Spicer foi evasivo.
O presidente acredita no impacto das atividades humanas nas mudanças climáticas? "Eu não posso responder, não perguntei a ele", respondeu ele.
Concluído no final de 2015 na capital francesa por mais de 190 países, este acordo visa limitar o aumento da temperatura mundial por meio da redução das emissões de gases do efeito estufa.
A saída dos Estados Unidos seria um revés para a "diplomacia do clima" que, há menos de 18 meses, comemorava um acordo histórico, com Pequim e Washington (sob a presidência Obama) entre os arquitetos do projeto.
O site Axios citou fontes anônimas próximas ao presidente que tiveram conhecimento da decisão.
A informação ainda não foi confirmada pela Casa Branca.
Durante a campanha, o empresário insistiu em acabar com a "guerra contra o carvão" e prometeu "anular" o acordo.
Mas desde que tomou posse, em 20 de janeiro, enviou sinais mistos, reflexo das correntes conflitantes que permeiam sua administração sobre a questão climática e outros assuntos.
O chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA), Scott Pruitt, havia defendido abertamente a saída do acordo, considerando-o "ruim" para a América.
O mundo dos negócios defendeu, em sua grande maioria, a permanência no acordo de Paris.
Vários grandes grupos, incluindo a petrolífera ExxonMobil, a gigante agroquímica DuPont, ou ainda Google, Intel e Microsoft, estimularam Donald Trump a não sair do acordo.
O objetivo dos Estados Unidos definido pela administração Obama é uma redução de 26% a 28% das suas emissões de gases de efeito estufa até 2025 em relação a 2005.
Questionado na terça-feira sobre a posição de Donald Trump sobre as mudanças climáticas, seu porta-voz Sean Spicer foi evasivo.
O presidente acredita no impacto das atividades humanas nas mudanças climáticas? "Eu não posso responder, não perguntei a ele", respondeu ele.
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