Tesla entrega 200 mil carros e incentivo fiscal deve cair para compradores dos EUA
Por Nick Carey e Sonam Rai
(Reuters) - A Tesla entregou 200 mil carros elétricos para compradores nos Estados Unidos, disse um porta-voz da montadora nesta quinta-feira, e consequentemente seus créditos fiscais começarão a ser reduzidos, enquanto rivais como a Mercedes-Benz, BMW e Audi levarão modelos elétricos ao mercado com incentivos fiscais maiores.
Sob a reforma tributária aprovada pelo Congresso norte-americano no final de 2017, incentivos financeiros na forma de créditos fiscais que diminuem o custo de veículos elétricos estão disponíveis para os primeiros 200 mil veículos vendidos por uma montadora. O crédito tributário é então reduzido em 50 por cento a cada seis meses até que seja eliminado totalmente.
A partir de 1º de janeiro do próximo ano, o crédito fiscal de 7.500 dólares cairá para 3.750 dólares em meados do ano, disse a Tesla em seu site.
A General Motors também enfrentará o mesmo problema da Tesla em um futuro próximo, já que espera atingir a marca de 200 mil com a venda dos modelos Chevrolet Bolt EV, o subcompacto totalmente elétrico Chevrolet Spark e o híbrido elétrico Chevrolet Volt.
A redução de créditos fiscais é visto como uma desvantagem para a Tesla e GM em relação aos novos entrantes no mercado, cujos primeiros 200 mil modelos se qualificarão para um crédito fiscal total.
A GM vendeu aproximadamente 184 mil veículos elétricos ou híbridos até junho, de acordo com o site insideevs.com, que monitora as vendas de veículos elétricos.
Um porta-voz da GM não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
No início deste ano, em meio a preocupações de que poderiam perder os incentivos fiscais federais, alguns compradores potenciais do sedã Model 3, da Tesla, começaram a buscar alternativas, incluindo o Bolt, da GM, segundo publicações de possíveis compradores de Tesla em sites e entrevistas com representantes da GM.
Tanto a GM quanto a Tesla estão fazendo lobby no Congresso desde o ano passada, na esperança de conseguir alterar a legislação tributária para continuarem a usufruir do crédito tributário, mas até agora não tiveram sucesso.
(Por Nick Carey e Sonam Rai)
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