Brasil perde 3,11% de sua base de telefonia móvel em 2017 por recuo de pré-pagos, diz Anatel
Por Taís Haupt
SÃO PAULO (Reuters) - O número de linhas de telefonia móvel ativas no Brasil recuou 3,11 por cento em 2017, para cerca de 236,5 milhões, puxada pelo corte de linhas pré-pagas, informou nesta quarta-feira a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A base linhas pré-pagas recuou 9,83 por cento em 2017, enquanto as linhas pós-pagas cresceram 10,85 por cento.
No ano passado, foram desligadas um total de 16,19 milhões de linhas pré-pagas, sendo 3,58 milhões somente no mês de dezembro. Enquanto isso, foram adicionadas no ano passado 8,6 milhões de linhas pós-pagas, sendo 979,6 mil linhas em dezembro.
As empresas de telefonia adotaram nos últimos anos uma política de focar nas linhas pós-pagas, que são mais rentáveis, e de retirar os números pré-pagos inativos.
A Telefônica, que opera sob a marca Vivo, manteve a liderança no mercado de telefonia móvel com 74,94 milhões de linhas ativas no final de 2017, alta de 1,57 por cento sobre 2016.
A Claro, do grupo mexicano America Movil, assumiu a segunda posição, com 59 milhões de linhas móveis ativas, seguida por TIM, com 58,6 milhões de linhas. A inversão de posição no ranking ocorreu porque a TIM perdeu 7,54 por cento das linhas no ano passado, enquanto a Claro perdeu 1,91 por cento, de acordo com os dados na Anatel.
A Oi, que está em recuperação judicial, foi a operadora que registrou o maior recuo percentual na sua base de clientes, de 7,58 por cento, mas manteve a sua quarta posição no mercado, com 38,94 milhões de linha ativas.
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