Novo material promete dar adeus às coceiras e rabiscos do braço engessado
Marcella Duarte
Colaboração para Tilt
27/11/2019 17h11
Quem já usou gesso sabe o quanto o treco é um sufoco muitas vezes. Mas engenheiros criaram uma maneira inovadora para imobilização de fraturas, substituindo os tradicionais moldes e ataduras de gesso. O segredo é um material vazado, respirável e à prova d'água.
O projeto é da startup Cast21, de Chicago, nos EUA, desenvolvido por um biomédico e dois engenheiros da Universidade de Illinois.
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O novo material pode molhar, não vai apertar, e o melhor: adeus incômodos, coceira e suor no corpo. Chega de tomar banho com uma sacola enrolada na perna ou no braço.
Veja o vídeo de divulgação:
O "gesso tecnológico" é aplicado no paciente em cerca de dez minutos. Primeiro, um molde telado é posicionado no local da fratura; em seguida, ele é recheado com uma resina líquida, que rapidamente endurece e estabiliza o osso no lugar.
Essa resina pode ser de diversas cores. Então, como efeito colateral da fratura, você vai andar por aí com um estiloso acessório de moda.
Portátil e sem necessidade de eletricidade ou água para aplicação, o produto pode ser útil em missões médicas ou do exército, e até ser guardado em caixas caseiras de primeiros socorros.
O único lado ruim? Vai ser difícil rabiscar, desenhar ou colecionar assinaturas e recados dos amigos, como manda a tradição do famigerado gesso. Pode-se dizer até que quebrar um osso ficou menos "divertido" —mas mais confortável e higiênico.
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