Em um ano, o Brasil perdeu 7 milhões de linhas de celulares
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou na última sexta (3) seu mais recente relatório sobre telefonia celular no país, que registrou queda de linhas no último ano. Entre junho de 2017 e junho de 2018, o Brasil perdeu cerca de 7 milhões de linhas móveis.
A queda também foi registrada na medição mensal, mantendo a tendência vista nos últimos relatórios. Foram desconectadas pouco mais de 400 mil linhas entre maio e junho de 2018. No total, o Brasil tem mais de 235 milhões de linhas celulares.
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A agência não aponta os motivos para a queda, mas a redução nas taxas de conexão entre operadoras pode ser uma delas - assim, o usuário não precisa ter chips de diferentes operadoras. Essa tendência é verificada também entre os fabricantes de celulares, que vêm focando menos em aparelhos com capacidade para dois chips.
Outro motivo para as quedas pode ser o avanço da internet móvel no país, que tende a beneficiar apps de mensagem como o WhatsApp.
O crescimento do 4G foi registrado no relatório da Anatel. Segundo a pesquisa, mais da metade dos contratos registrados já têm acesso ao 4G. São 118,2 milhões de linhas prontas para usar a quarta geração da rede móvel, que passou a operar comercialmente em 2013 no país e promete melhorar com a liberação das frequências de 700 MHz.
72,2 milhões de linhas operam com o 3G, enquanto 27,8 milhões de linhas só tem acesso ao 2G.
Pós-pago sobe
As mudanças na telefonia brasileira também são sentidas no perfil de clientes. Os contratos pós-pagos subiram, e chegaram à marca de 93,1 milhões de contratos. Com isso, o número de clientes pré-pagos foi reduzido para 141,9 milhões. São Paulo continua sendo o estado com o maior número de linhas: 62 milhões.
Com 32%, a Vivo manteve a liderança no mercado, seguida pela Claro com 25%. A Tim aparece na terceira colocação com 24%, enquanto a Oi tem 16% de participação no mercado.
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