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Samsung desenvolve bateria que pode carregar completamente em 12 minutos

Bateria do Galaxy S5 da Samsung - Getty Images
Bateria do Galaxy S5 da Samsung Imagem: Getty Images

Colaboração para o UOL

28/11/2017 10h42

Quase todos os itens do smartphone evoluíram nos últimos tempos: do processador, passando pela tela, até as câmeras. No entanto, o grande calcanhar de Aquiles do aparelho é a bateria.

Pensando nisso, o Instituto Avançado de Tecnologia da Samsung considera uma nova abordagem para a bateria, que pode fazer com que ela seja carregada completamente em até 12 minutos - ou até cinco vezes mais rápido que as tradicionais, que levam uma hora.

A descoberta da divisão de pesquisa da Samsung foi publicada no periódico "Nature", e descreve um novo tipo de bateria que contém bolas de grafeno. Na prática, o uso deste material, além da rapidez ao carregar, possibilitará aumentar a capacidade do aparelho em 45%, além de aumentar a duração da vida útil do item.

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Segundo o estudo, a retenção de bateria é de 78%, mesmo após atingir 500 ciclos. Um ciclo é contabilizado cada vez que a bateria atinge 100% de capacidade.

O pulo do gato da descoberta da equipe da Samsung está no uso da bola de grafeno como um material de revestimento interno. Ela ajuda a aumentar a estabilidade dentro da bateria, o que, por sua vez, aumenta os ciclos de bateria e a capacidade de recarga rápida.

De acordo com o jornal britânico "Financial Times", o grafeno, que é uma forma de carbono, é um dos materiais mais usados em pesquisas na indústria de eletrônicos, pois ele é forte, tem alta condutividade de energia, é elástico e tem sido usado em testes para substituir as baterias de lítio, usadas na maioria dos smartphones, desde 2004.

Outra possibilidade da tecnologia desenvolvida pela Samsung é que esta bateria com grafeno poderá ser usada em carros, pois consegue manter-se estável mesmo a temperaturas até 60º Celsius.

Ainda que as características desta nova categoria sejam ótimas, ainda deve levar um tempo até elas chegarem ao mercado. A empresa já registrou a patente desta tecnologia nos Estados Unidos e na Coreia do Sul. A questão agora, como lembra o “Financial Times”, é quem conseguirá desenvolver essas baterias em escala industrial e com alta qualidade.

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