Novo Moto G ganha TV digital e mantém preço acessível por bom conjunto
O Moto G lançado em 2013 foi o smartphone de maior sucesso já vendido pela Motorola, segundo a própria empresa. Para manter o legado, a segunda geração do aparelho ganhou melhorias de hardware, suporte para dois chips em todas as versões e o recurso de TV digital, exclusivo para o mercado brasileiro.
O aparelho não tem funções mirabolantes. Sua qualidade está justamente em fazer o que se espera de um smartphone a um preço acessível, quando comparado com alguns dispositivos, como o Samsung Grand Duos (vendido por cerca de R$ 1.200), que tem especificações semelhantes. O celular da Motorola roda aplicativos sem engasgos, tira fotos com qualidade aceitável e tem uma tela grande e sensível.
Os únicos pecados do aparelho são o fone de ouvido, que é de plástico e parece frágil, e a ausência de conexão 4G.
Acompanhe a seguir os itens da análise da versão mais cara (R$ 799) do Moto G, com TV digital e 16 GB de armazenamento. Há outra mais barata que custa R$ 699, com 8 GB de armazenamento e sem recurso de TV:
Hardware
Com uma tela de 5 polegadas HD, o novo Moto G ganhou porte de smartphone topo de linha -- apesar de modelos dessa categoria já terem display FullHD (o dobro de definição de uma tela de alta definição). A parte traseira é emborrachada, o que ajuda bastante aderência do aparelho na mão.
Os 11 milímetros de espessura (na parte mais "gorda") do smartphone pouco incomodam quando estão em um bolso de calça jeans masculino -- mesmo com seus mais de dez centímetros de altura.
O aparelho pode desagradar às mulheres, pois cresceu meia polegada comparado com seu antecessor e carregá-lo no bolso de uma calça pode ser chato, dado o seu tamanho.
O processador quad-core de 1,2 GHz do smartphone segura bem as pontas ao rodar aplicativos populares. Durante os testes, Facebook, Twitter, WhatsApp e Instagram rodaram sem problemas. Também não houve problemas ao abrir jogos que exigem maior processamento gráfico, como o Asphalt.
O ponto negativo do smartphone é não contar com uma versão 4G. Ainda não há previsão para aparelhos com essa tecnologia, que oferece internet móvel ultraveloz. Talvez, a empresa faça como na primeira geração do Moto G: primeiro dispositivos apenas com 3G para depois lançar uma com 4G.
Software
O sistema Android do aparelho é praticamente a versão KitKat (4.4) pura, ou seja, com poucos aplicativos e interface adaptados pela Motorola. Isso é um ponto positivo, pois em caso de atualização, já estará pronto para receber uma nova versão da plataforma do Google.
Dentre os recursos adicionados pela fabricante, destacam-se as funcionalidades “Assist” e “Migração Motorola”. A primeira permite configurar ações inteligentes no dispositivo, como programar um horário a noite para silenciar notificações e chamadas.
Caso o usuário marque em seu calendário que está em reunião e alguém liga, o smartphone automaticamente silencia chamadas ou envia uma resposta automática.
Já a “Migração Motorola” é uma solução que ajuda a transferir dados de smartphones ou de aparelhos antigos via Bluetooth para o Moto G.
TV digital
O recurso de TV digital, um dos chamarizes do aparelho, é uma grande loteria, pois depende do nível de sinal na região onde for usar. Às vezes, em lugares fechados, funcionava bem. Na maioria, começava a exibir as imagens e depois parava.
Em lugares abertos, foi possível assistir à TV sem grandes problemas ou engasgos e ainda consultar a grade de programação – disponibilizada apenas por alguns canais.
Além disso, a pessoa que comprar um Moto G deve ficar esperta com o uso do recurso, pois ele consome bastante bateria. Em meia hora de utilização, durante uma viagem em transporte público, a TV digital "comeu" 30% da carga. Para minimizar esses efeitos, na área de configurações é possível configurar um aviso. Ao chegar próximo a 50% do nível da bateria, é exibido um aviso.
Câmera melhorou
Comparado com o modelo anterior, a câmera da segunda geração do Moto G melhorou bastante. Em ambientes bem iluminados e com o aparelho bem estabilizado, é possível fazer bons cliques. Caso contrário, as imagens começam a granular ou ficam tremidas.
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