Boatos sobre censura no Facebook podem levar ferramenta antispam a bloquear termos
Uma mensagem escrita em português circulou recentemente no Facebook acusando a rede social de bloquear termos ligados às manifestações realizadas pelo Brasil. Entre eles, estavam “forças armadas”, “exército” e até uma frase específica sobre a força nacional. O Facebook nega censura, mas não comenta casos específicos.
É possível que os termos tenham sido bloqueados após serem identificados como spam pela rede social - às vezes até por causa de denúncias dos próprios usuários. E quanto mais pessoas testam se aquilo está mesmo proibido, motivadas pelos boatos, mais reforçam a ideia de que a informação está sendo propagada por spammers.
Os relatos de dificuldades para publicar o conteúdo já mencionado, ligado às manifestações, ganharam força na noite de sábado (22). Em alguns casos, os usuários chegaram a ser deslogados da rede após tentarem publicar esse conteúdo, sendo apresentados então a uma página antispam. Testes feitos pelo UOL Tecnologia nesta segunda-feira (24), no entanto, não indicaram qualquer tipo de censura.
"Spam pode envolver o contato repetitivo com as pessoas oferecendo conteúdo ou solicitações indesejadas. Isso inclui o envio de mensagens em massa, publicações excessivas de links ou imagens nas linhas do tempo das pessoas e envio de solicitações de amizade a pessoas não conhecidas pessoalmente", define a rede social.
Em comunicado divulgado no início de junho, após acusações de colaboração com um programa de espionagem norte-americano, o diretor-executivo Mark Zuckerberg também negou que o governo tenha acesso direto aos dados de usuários: “Quando o governo pede algum tipo de dado, analisamos cada solicitação com cuidado para ter certeza que eles sempre seguem os processos corretos e as leis em vigor. Só fornecemos a informação se solicitado pela lei”.
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