Reino Unido investiga prática de extorsão contra crianças em jogos para tablets e smartphones
A autoridade britânica que cuida do comércio justo no país, o OFT (Office of Fair Trading), está investigando empresas que oferecem aplicativos gratuitos a crianças, mas ofertam a compra de créditos extras. Há suspeita de que os menores estão sofrendo extorsão “direta”, pelo forte incentivo à aquisição de ''moedas virtuais'' por eles mesmos ou por meio dos pais.
Segundo informações do “Wall Street Journal”, a investigação busca analisar se os jogos têm práticas “enganosas, comercialmente agressivas ou injustas. Nesses jogos gratuitos para tablets e smartphones, é comum que o usuário acesse apenas partes das funcionalidades ou dos níveis possíveis de serem jogados.
Para conseguir passar para outras fases ou acelerar a evolução no jogo, a pessoa tem de comprar créditos. No caso das crianças, se os pais não bloquearem ao recurso de compra dentro do aplicativo, os gastos podem causar um grande prejuízo no cartão de crédito.
Segundo Cavendish Elithorn, diretor sênior de bens e consumo da OFT, as crianças são pressionadas injustamente a comprar esses extras.
“A OFT não está em busca da proibição dessas compras dentro dos aplicativos, mas a indústria de jogos deve assegurar que está cumprindo os regulamentos relevantes para que as crianças estejam protegidas”, disse.
A entidade notificou algumas companhias que oferecem jogos gratuitos e está reunindo informações sobre as estratégias de marketing voltadas a crianças dentro dos aplicativos. Além disso, pais que tiveram prejuízo com compras feitas pelos filhos e grupos de defesa do consumidor serão consultados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.