Sem citar diretamente o Egito, cofundador do Twitter prega liberdade de expressão na rede
Em post publicado no blog do Twitter nesta sexta-feira (28), Biz Stone, cofundador do Twitter, prega que a liberdade de expressão seja respeitada na internet e que os tuítes, como diz o título do texto dele [“The Tweets must flow”], devem fluir [livremente].
Apesar de não citar diretamente o Egito – país que bloqueou o acesso da população a redes sociais –, Stone refere-se de forma tênue aos governos que bloqueiam o livre fluxo de informações.
“Nosso objetivo é conectar pessoas de qualquer lugar instantaneamente. Para isso acontecer, a liberdade de expressão é essencial. Alguns tuítes podem facilitar mudanças positivas em países que sofrem repressão, nos fazer rir, pensar ou até nos deixar nervosos”, escreveu o cofundador.
Recentemente, Twitter e Facebook serviram de meio de comunicação entre movimentos de protestos contra o governo da Tunísia. Prevendo um efeito semelhante, o governo egípcio bloqueou o acesso a essas redes sociais na terça-feira (25). Nesta sexta (28), o país cortou o acesso à telefonia e à internet.
Regulação de mensagens
Apesar de focar na liberdade de expressão no post, Stone comenta que esse direito também traz responsabilidades e que a rede de microblog trabalha por isso.
“No Twitter, nós temos ciência de nossas responsabilidades e limites. Há tuítes que nós removemos por serem spams. No entanto, nós fazemos esforços para manter essas exceções, para provar que a regra geral é importante para a gente – Nós não trabalhamos para remover mensagens baseada no conteúdo delas”.
No fim do post, o cofundador ainda incentiva os usuários da rede a seguirem uma lista de perfis que tratam do assunto liberdade de expressão.
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