Galaxy A51

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Galaxy A51 x Motorola One Hyper: em qual intermediário ainda vale investir?

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Imagem: Reprodução

Colaboração para Tilt

21/04/2021 04h00

Dois celulares de fabricantes diferentes, mas com especificações técnicas bem parecidas. Esses são o Samsung Galaxy A51 e o Motorola One Hyper, modelos intermediários com um pouco mais de um ano de lançamento, mas ainda boas opções para quem anda com a grana curta e precisa de um bom celular.

Ambos têm a mesma capacidade de armazenamento interno, memória RAM, bateria e câmera frontal, e estão na mesma faixa de preço: o A51 está por cerca de R$ 1.700 nos marketplaces (ele não aparece para venda no site da Samsung) e o One Hyper por R$ 1.709,10 no site da Motorola*.

Mas quem ganha no confronto direto? Quem tem a melhor câmera traseira ou desempenho? E o custo-benefício? Explicamos abaixo tudo isso para você fazer a escolha mais sensata na hora da compra.

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O UOL pode receber uma parcela das vendas pelo link recomendado neste conteúdo. Preços e ofertas da loja não influenciam os critérios de escolha editorial.


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ENTENDA AS NOTAS DA REDAÇÃO

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Pontos Positivos

  • Design típico de top de linha
  • Câmera traseira com muita variedade de lentes
  • Tela ótima para ver conteúdos
  • Carregamento muito mais rápido que o tradicional
  • Tela grande e sem nenhum tipo de recorte
  • As câmeras principal e de selfie têm alta qualidade

Pontos Negativos

  • Preço um pouco alto para virar "rei do custo-benefício"
  • Câmera frontal não vai muito bem em fotos à noite
  • Desempenho poderia ser melhor para um celular intermediário
  • Câmera de ângulo aberto tem experiência muito abaixo das outras duas
  • Tamanho e peso desconfortáveis
  • Desempenho limitado em jogos ou atividades de multitarefa

Veredito

Galaxy A51 é uma boa opção para quem não quer gastar muito dinheiro em celulares top de linha. Conta com um design bacana e uma variedade grande de câmeras. Mas decepciona no desempenho.

O Motorola One Hyper avança em tecnologia, mas ainda é um intermediário. Ele oferece tela grande com câmera retrátil, ou seja, sem distrações; carregamento ultrarrápido e faz boas fotografias. Seu desempenho ainda é limitado e, certamente, ele precisa de alguns refinamentos de software. Mas nada que atrapalhe totalmente a experiência de uso, considerando que ele já está atualizado para o Android 10.

O Galaxy A51 tem uma traseira elegante com uma moldura para a câmera traseira, e as cores com acabamento brilhante fazem com que o smartphone pareça mais caro do que é. Apesar de grande, ele não é pesado e é confortável de usar.

O destaque do One Hyper é a câmera frontal retrátil, que se esconde no corpo do celular. Por isso, sua tela é completa, o que concede ao aparelho um visual diferente do concorrente. As cores degradê dão um toque interessante na traseira de plástico. O ponto negativo é que o One Hyper é grande e pesado.

Veredito: apesar de ambos serem bem bonitos, o A51 ganha por sua ergonomia e leveza, além de lembrar os celulares tops de linha da Samsung.

Ambos aparelhos têm telas de mesma resolução (Full HD+) e tamanho (6,5 polegadas), ideal para quem usa o smartphone para assistir filmesou jogar.

Apesar de bastante parecidos, o One Hyper tem a vantagem de ter uma tela cheia graças à câmera de selfie pop-up, que dá maior imersão do que modelos com entalhes —aqueles "furos" para colocar a lente frontal. Mas o visor do modelo da Motorola é LCD, bem inferior à Amoled do Galaxy A51, que tem mais cores e contrastes. Além disso, o nível máximo de brilho dela não tem um bom resultado sob luz solar forte.

Veredito: O A51 ganhou aqui por causa da tela Amoled, que normalmente é um dos grandes trunfos dos modelos Samsung. Mas vale destacar que o One Hyper tem a vantagem de não trazer entalhe, para quem detesta esse tipo de recurso que "recorta" o visor.

Apesar de ambos aparelhos trazerem bateria de mesma potência (4.000 mAh), o A51 acabou se saindo melhor nos testes feitos por Tilt. Ele aguentou dois dias longe da tomada em uso leve (redes sociais, câmera e jogos esporádicos). Em dias de uso intenso, essa autonomia deve cair para um dia.

Como seu processador não exige muito do aparelho, o One Hyper também tem bom rendimento de bateria. Chegou ao final do dia com 20% de carga em um dia de testes feitos por Tilt. Mas certamente, em um dia de uso mais intenso, ela deve durar um pouco menos.

No entanto, o carregador do aparelho da Motorola tem 45W de potência (enquanto o do A51 tem 15W), o que faz com que o One Hyper seja completamente carregado em uma hora.

Veredito: Apesar de o One Hyper ter um carregador mais potente, o aparelho da Samsung consegue aguentar um pouco mais do que o concorrente longe da tomada. Ponto para ele.

Câmeras principais

O Galaxy A51 tem uma traseira quádrupla composta por uma lente principal (48 MP), grande angular (12 MP), profundidade (5 MP) e lente macro (5 MP). Já o One Hyper tem uma traseira dupla com uma lente principal (64 MP) e uma grande angular (8 MP).

O aparelho da Samsung tem mais opções na hora de tirar fotos. Nos testes do Tilt, a macro, que realça detalhes de fotos tiradas de perto, funcionou bem e deu para perceber a diferença, mas não a ponto de ser um grande destaque. A câmera principal tem ainda um modo noturno útil compatível com o nível intermediário do aparelho.

A câmera traseira do One Hyper também têm qualidade esperada para aparelhos dessa faixa de preço. Apesar de não ter tantas opções de lentes quanto o A51, ela é dotadas de foco veloz e faz fotos com um alto nível de detalhes, cores e texturas.

A principal de 64 MP tem modo Night Vision (visão noturna), que faz fotos nítidas em ambientes escuros. Já a grande angular deixa distorções perceptíveis nos cantos das fotos, além de a qualidade ser baixa em cenários noturnos.

Veredito: Ambos celulares têm bons conjuntos de câmeras traseiras, mas as lentes do A51 são melhores e mais versáteis, o que faz com que ele ganhe nessa categoria.

Frontal

A câmera pop-up do One Hyper tem resolução de 32 MP e tira boas selfies, sem aquele filtro exagerado de suavização da pele e com boa iluminação mesmo em ambientes escuros ou à noite. O fato de a câmera ficar escondida é um bônus que dá um charme ao aparelho.

Os mesmos 32 MP de resolução são encontrados no A51, mas com desempenho um pouco inferior. Com bastante luz as fotos ficam boas. À noite, entretanto, a qualidade cai bastante.

Veredito: A câmera de selfie do One Hyper não é só diferentona. A aposta no pop-up foi alta e justifica as fotos com ótima qualidade, mesmo em ambientes escuros.

O A51 atende às necessidades básicas: checar as redes sociais, ouvir músicas e ver vídeos leves. Mas se você está buscando um intermediário para rodar jogos mais pesados, ele certamente vai engasgar enquanto tenta reproduzi-los. O que é contraditório, porque uma das funções do A51, o Game Booster, deveria fornecer uma experiência melhor nisso. Isso é curioso, pois o processador do modelo da Samsung é um pouco mais rápido no papel (2,3 GHz, contra 2 GHz no One Hyper).

O mesmo problema acontece no da Motorola, que fica mais lento quando há muitos aplicativos abertos em segundo plano e perde qualidade quando roda jogos pesados. De resto, os dois aparelhos têm o mesmo armazenamento interno (128 GB) e memória RAM (4 GB).

Veredito: Teríamos aqui um empate técnico não fosse o fato de o A51 ter um recurso que deveria evitar engasgos em jogos e que não funciona como o esperado. Por entregar o que se propõe a entregar, o One Hyper leva a melhor.

O A51 tem um leitor de digitais embutido na tela, um ponto positivo considerando a faixa de preço na qual o modelo se encontra. O aparelho vendido no Brasil também conta com TV digital, que pode agradar quem curte acompanhar a TV aberta.

O One Hyper também tem sensor de impressão digital e, assim como o A51, também tem tecnologia NFC, que permite fazer pagamentos aproximando o celular. Os dois não são resistentes à água.

A câmera selfie tipo pop-up do One Hyper é, sem dúvidas, um diferencial entre os dois aparelhos. Além de maximizar a tela, a experiência de acionar a função, ver a câmera saindo e ouvir o barulhinho do mecanismo é bastante futurista.

Veredito: Ponto para o One Hyper só por trazer uma mecânica diferente para as selfies. Mas se você usar capinhas, só tente achar um modelo que não feche essa "gaveta", ou você terá que tirar e pôr a proteção o tempo todo.

Apesar de os dois celulares atenderem bem às expectativas para sua faixa de preço, o A51 conta com bateria e tela mais eficientes, além de visual elegante, mas perde quando o assunto é selfie.

Já o One Hyper tem uma câmera frontal diferentona e potente, mas fica atrás quanto às lentes traseiras, se comparadas a quádrupla versátil do A51. O desempenho dele não é excepcional, mas pelo menos não tem um recurso que promete dar um gás em jogos mais pesados e não cumpre.

No fim, quando colocamos na balança, apesar do quase empate técnico, o A51 acaba levando a melhor —não é à toa que ela já foi considerado um dos smartphones mais populares do mundo.

* Preços pesquisados em 14 de abril de 2021. Para efeitos de comparação, usamos os valores do celular oferecidos pela loja oficial da Motorola e pelas lojas parceiras da Samsung. Não foram considerados outros descontos ou promoções de pré-venda.

Especificações técnicas
  • Android 10

  • Sistema Operacional

  • Android 10

  • 158.5 x 73.6 x 7.9 mm

  • Dimensões

  • 161.8 x 76.6 x 8.9 mm e 210 gramas

  • Não tem

  • Resistência à água

  • Não possui

  • Preto e azul

  • Cor

  • Azul, vermelho e rosa

  • R$ 2.199 (lançamento)

  • Preço

  • R$ 2.499 (lançamento)

Tela
  • Super Amoled

  • Tipo

  • IPS LCD

  • 6,5 polegadas

  • Tamanho

  • 6,5 polegadas

  • Full HD+

  • Resolução

  • Full HD+ (2340 x 1080 pixels)

Câmera
  • 32 MP

  • Câmera Frontal

  • 32 MP

  • quádrupla (48 MP, 12 MP, 5 MP e 5 MP)

  • Câmera Traseira

  • 64 MP (principal) + 8 MP (ângulo aberto)

Dados técnicos
  • Exynos 9611 octacore (2,3 GHz)

  • Processador

  • Qualcomm Snapdragon 675 octa-core (2 GHz)

  • 128 GB

  • Armazenamento

  • 128 GB

  • 4 GB

  • Memória

  • 4 GB

  • 4.000 mAh

  • Bateria

  • 4.000 mAh