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Age of Empires IV: 3 coisas que adoramos e 2 que não gostamos

Age of Empires IV - Divulgação/Xbox Game Studios
Age of Empires IV Imagem: Divulgação/Xbox Game Studios

Por Rodrigo Lara

Colaboração para START

26/10/2021 12h00

E lá se vão 16 anos desde o último game série Age of Empires. Isso muda em 28 de outubro, quando Age of Empires IV será lançado para PC, tanto via Steam quanto para assinantes do Xbox Game Pass.

Desde que foi lançada, em 1997, a franquia se destacou dentre os jogos de estratégia por ser aquele tipo de game "fácil de começar, difícil de dominar". Isso ficou ainda mais evidente com Age of Empires II, de 1999: por um lado, a baixa complexidade geral garantia uma curva de aprendizado mais suave e atraía novatos no gênero; mas, por outro, fãs mais experientes podiam explorar os sistemas de jogo e encontravam um grande desafio no modo multiplayer.

Chegamos então em 2021 e ficou a cargo da dupla de desenvolvedoras Relic Entertainment e World's Edge criar mais um capítulo da franquia. START teve acesso à versão final e temos boas notícias... e más também. Para ser mais preciso: três e duas, respectivamente.

Age of Empires IV - Divulgação/Xbox Game Studios - Divulgação/Xbox Game Studios
Imagem: Divulgação/Xbox Game Studios

GOSTAMOS: o jogo é fiel às origens

Quem jogou os games anteriores ou versões remasterizadas (como as "Definitive Edition" lançadas nos últimos anos) vai se sentir automaticamente em casa em Age of Empires IV.

Há claramente um cuidado em ser fiel às raízes da franquia. A dinâmica das partidas livres envolvem o tradicional ciclo de coletar recursos, desenvolver a economia da cidade, melhorar sua infraestrutura e criar hordas de soldados para atacar os inimigos.

Há, claro, nuances: nos modos mais livres, você pode escolher entre oito civilizações diferentes, sendo que cada uma oferece bônus em determinados quesitos e unidades únicas. Cabe ao jogador analisar e ver qual casa mais com seu estilo de jogo.

Age of Empires IV - Divulgação/Xbox Game Studios - Divulgação/Xbox Game Studios
Imagem: Divulgação/Xbox Game Studios

GOSTAMOS: é bastante acessível

Aquela progressão clássica já conhecida na franquia continua facilmente acessível. Mas, se a ideia é aprender como jogar da melhor forma, há dois caminhos principais.

O primeiro é a Campanha, cujas missões seguem fatos históricos e mescla narrativa com objetivos específicos, como conquistar determinado ponto do mapa ou vencer uma importante batalha. É uma forma "guiada" de se jogar que, por tabela, deve agradar quem curte História. A dificuldade é bastante progressiva e jogadores menos experientes não devem ter dificuldade.

O outro é o Arte da Guerra, que traz um conjunto de missões com dificuldade ascendente e desafios baseados em tempo. É um bom treino para quem pretende jogar online, quando o tempo que se leva para construir unidades e desenvolver a cidade pode ser a diferença entre a vitória e a derrota.

Além disso, há mais dois modos: Combate, onde o jogador é colocado em cenários específicos, nos quais pode ter ou não a ajuda de outra civilização controlada pelo jogo, e o tradicional Multiplayer, onde se pode jogar de forma cooperativa ou competitiva em ambiente online.

Age of Empires IV - Divulgação/Microsoft - Divulgação/Microsoft
Imagem: Divulgação/Microsoft

GOSTAMOS: são horas de diversão

Independentemente do modo escolhido, Age of Empires IV se traduz em horas e mais horas de entretenimento. Esse tempo todo pode ser usado tanto para desbravar as quatro campanhas do jogo (cada uma direcionada a uma civilização), refinar suas habilidades e quebrar recordes em Arte da Guerra ou até mesmo em partidas livres jogadas no modo fácil, onde o seu intuito pode ser simplesmente desenvolver ao máximo uma civilização.

Isso, claro, sem contar o modo multiplayer, que oferece um replay infinito já que cada partida tende a colocar o jogador em situações inéditas.

A julgar pelo histórico da série, é de se esperar que o game ganhe expansões ao longo do tempo, o que tende a aumentar a sua longevidade. Os desenvolvedores afirmaram que revelarão seus planos pouco tempo após o lançamento.

Age of Empires IV - Divulgação/Xbox Game Studios - Divulgação/Xbox Game Studios
Imagem: Divulgação/Xbox Game Studios

NÃO GOSTAMOS: é apegado demais ao passado

Ser fiel às origens também pode ser considerado um ponto negativo. Muitas vezes, o novo game passa a impressão de ser apenas uma nova versão dos games anteriores. com visual retrabalhado e novas animações (aliás, destaque para a forma como as construções são erguidas, um visual bem maneiro).

A princípio, isso não seria nenhum problema, já que a fonte de inspiração são jogos excelentes. Porém, não há ambição de revolucionar (ou mesmo dar uma leve chacoalhada) em nenhum aspecto do gênero. Vale lembrar que, este ano entrou mais um título nessa arena: Humankind, que bebe bastante da fonte de Civilization mas traz elementos próprios que lhe dão uma forte personalidade .

Neste ponto, o que parece é que os desenvolvedores do game preferiram jogar com "o regulamento debaixo do braço" ao invés de ousar e, de fato, trazer novidades ao estilo.

NÃO GOSTAMOS: o combate tende a ser raso

Novamente, usa-se a fórmula clássica de Age of Empires: muitas vezes, o que define a vitória é o número de unidades.

O jogo até sugere um pouco de sofisticação: algumas unidades, por exemplo, tendem a ser mais fortes contra determinados tipos de inimigos. Cavalarias vão bem contra arqueiros e soldados convencionais, mas são fracas contra lanceiros. Mas, no calor do momento, isso fica de lado, já que jogadores que não são muito experientes tendem a reunir todas as tropas e atacar de uma vez.

Uma opção seria ter atalhos diretos para selecionar cada tipo de unidade. Age of Empires IV até oferece a possibilidade de se criar grupos de unidades, mas faz falta um comando mais simples para isso - por exemplo, apertar "Ctrl+A" para selecionar arqueiros, e assim por diante.

Quem é mais experiente na franquia tende a contornar isso com o uso de estratégias mais avançadas. Jogadores mais casuais, porém, acabam apelando apenas para a força dos números.

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