Antes e depois: a evolução das criaturas em Resident Evil 3
Reimaginações, remakes, remasterizações - escolha seu veneno, porque de moda não vai sair tão cedo. Resident Evil 3 pode ter sua parcela de culpa em abrir mão de muita coisa do jogo original, mas também é preciso absorvê-lo como algo por si só, por mais difícil que seja.
Partindo dessa ideia, olhamos para as monstruosidades que tornam a vida de Jill Valentine um verdadeiro e literal inferno. Porque, quanto a isso, ambas as versões caminham de mãos dadas por entre cadáveres recém-despertados, e por isso mesmo resolvemos observar a coisa toda através das lentes de nosso microscópio eletrônico (e demente) especializado em aberrações genéticas.
ZUMBIS
De súbito, absolutamente de um minuto par outro, a vida como a população de Raccoon City a conhecia, virou ruína. "A maior pandemia já vista na história moderna" entrava pela janela de cada lar da cidade, transformando cidadãos comuns e pacatos, em mortos-vivos sedentos por sangue. E pensar que o culpado foi o gênio da ciência, Dr. James Marcus e há apenas dois meses? Seja no remake, seja no clássico de 1999, os zumbis representam a ameaça primordial pelas ruas de Raccoon City. A sensação de desespero, no entanto, é mais acentuada em Resident Evil 3: Nemesis: pois o pelotão de cadáveres ambulantes encurrala Jill com mais frequência. No remake, há ainda uma nova variável de zumbis, os pálidos, verdadeiras esponjas de bala com capacidades regenerativas.
CAÇADOR GAMA
Ao contrário dos Lurkers de Resident Evil 0, os Caçadores Gamma apresentam uma aparência antropomórfica, assim como os Caçadores Alfas confrontados por Jill e Chris durante o incidente na mansão, mas compartilham DNA com anfíbios e não répteis. No remake, os Caçadores Gama confinam-se aos esgotos de Raccoon (e não ao hospital e parque, como visto no original) e tem uma aparência mais grotesca e gigantesca, cujas mandíbulas, enormes, podem devorar sua presa em questão de segundos. São territorialistas e sabem identificar alvos - um cuidador, inclusive, se apaixonou por uma das criaturas.
DEIMOS
Semelhante as Chimeras encontradas na Mansão Spencer, Deimos (Drain Deimos em Resident Evil 3: Nemesis) são artrópodes parasitários e com comportamento coletivo. Depositam pequenos seres nas entranhas de seus hospedeiros, a fim de proliferar a espécie. A erva verde se mostra especialmente eficaz no trato de tal mazela. No remake, são mais frágeis e amedrontados, enquanto no clássico, agem de forma agressiva, bastante semelhante aos Carnífices.
CAÇADOR BETA
Bem semelhantes a sua contraparte MA-121, o Alfa, híbridos de humanos com répteis, Caçadores Beta são perigosos em ambas as versões - suas capacidades de decapitação são particularmente preocupantes. Ágeis, agressivos e com comportamento de bando, muito semelhante a outros grandes predadores da natureza, estão entre as ameaças mais letais já desenvolvidas pela Umbrella, e também as mais eficazes, cujo desenvolvimento se estende desde os anos 1980, com grande procura no mercado de armas biológicas.
CERBERUS
Os cachorros zumbis gerados de Dobermann (e que, por sua vez, já são uma criação laboratorial), mantém uma constante de aparência e comportamento por toda sua incidência em Raccoon City. Nas Montanhas Arklay, na Mansão Spencer ou pelas ruas da cidade, são agentes de contaminação e seu tecido, ao contrário dos músculos, se deteriora rapidamente, concedendo a criatura uma aparência bestial.
NEMESIS (T-103 + NE-alpha)
O Tirano caçador de S.T.A.R.S. tem um parasita sintético controlador por entre suas entranhas e não vê obstáculos para concluir seu objetivo. Com o T-Virus correndo por suas veias, ambas as versões conseguem contaminar Jill, mas falham miseravelmente em dar cabo da já experiente destruidora de monstros. No remake, Nemesis compartilha um pouco de seu poder com zumbis, os transformando em seres mais perigosos. No original, Nemesis é ainda mais resistente em sua forma humanoide, onde duas batalhas decisivas acontecem enquanto o Tirano ainda caminha em duas pernas.
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