Juiz rejeita processo por agressão sexual contra Steven Tyler, vocalista do Aerosmith

Por Jonathan Stempel

NOVA YORK (Reuters) - Um juiz federal de Manhattan rejeitou um processo que acusava o vocalista do Aerosmith, Steven Tyler, de agredir sexualmente uma ex-modelo adolescente duas vezes em um único dia durante a década de 1970.

O juiz distrital Lewis Kaplan afirmou que Jeanne Bellino não pode buscar reparação do cantor de 76 anos de idade com base em uma lei da cidade de Nova York de 2000 que protege vítimas de violência de gênero.

Segundo ele,  seria fútil impetrar uma outra queixa e rejeitou a ação de Bellino considerando-a prejudicada, o que significa que ela não pode entrar com a mesma ação novamente. Kaplan já havia rejeitado uma queixa anterior em fevereiro.

Os advogados de Bellino não estavam imediatamente disponíveis para comentar. Um defensor de Tyler não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O vocalista tem negado “veementemente” as acusações de Bellino, que inclui agressão em uma cabine telefônica e depois em um hotel no verão de 1975, quando ela tinha 17 anos. Ela afirma que saiu com o artista após um amigo arranjar o encontro entre os dois após um evento em Manhattan.

Kaplan disse que a lei da cidade não é retroativa e que a alegação dela teria prescrito no seu 19º aniversário. Ele também decidiu que duas leis estaduais recentes não servem para tornar válidas suas alegações.

O magistrado afirmou que uma das legislações só abarca pessoas que tinham pelo menos 18 anos quando foram vítimas de abusos, enquanto a outra não abriga processos protocolados após agosto de 2021. Bellino apresentou a ação contra Tyler em 2023.

Tyler também se defendeu de um processo em Los Angeles, onde Julia Misley o acusou de agressão sexual em 1973, quando ela tinha 16 anos e ele, 25.

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O escritório de advocacia de Bellino representou Misley nesse caso.

(Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York)

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