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Joelma: TJ sugere que cantora usou empresa da filha para encobrir cachês

O juiz Gustavo Augusto Pires de Oliveira, da 11ª Vara do Trabalho do Recife, sugere que a cantora Joelma, 49, tenha usado a empresa da filha Natalia Sarraff para encobrir o recebimento de cachês. A artista e a empresa que mantinha com o ex-marido, Ximbinha, foram condenados ao pagamento de mais de R$ 1 milhão a um ex-empresário da banda Calypso.

"A despeito da não localização de qualquer bem disponível, de forma pública e notória, a executada Joelma da Silva Mendes continua a celebrar contratos e realizar shows pelo país, utilizando-se de empresa da própria filha para encobrir os pagamentos", disse o magistrado, na decisão.

Passaporte liberado

O juiz também havia determinado o bloqueio do passaporte da famosa. "O passaporte, além de instrumento de trabalho, viabiliza as viagens internacionais luxuosas incompatíveis com a situação de quem não pode pagar uma dívida trabalhista", registrou.

A decisão, no entanto, foi revertida no Tribunal do Trabalho da 6ª Região. A desembargadora Maria Clara Saboya Albuquerque Bernardino suspendeu o despacho, na noite de quinta-feira (21), por considerar a medida "extrema, desproporcional e desnecessária".

Maria Clara ressaltou que a atribuição da Justiça do Trabalho para determinar o recolhimento de um passaporte é "excepcional". "O ato não representa uma constrição de patrimônio físico ou intelectual capaz de solver créditos trabalhistas em execução por não possuir nenhum caráter econômico", explicou.

O que diz a cantora

A Defesa divulgou uma nota oficial. "Informamos que, em menos de 48 horas, a referida decisão foi revertida após comprovação cabal de que tais débitos não têm relação direta com a artista."

Os advogados de Joelma também afirmaram que a cantora não exercia qualquer controle sobre a administração financeira da empresa. "Joelma expressa sua gratidão pelo apoio inabalável de seus fãs e ratifica a sua confiança de que as questões serão resolvidas de forma justa pelo Poder Judiciário."

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