Conteúdo publicado há 7 meses

Aline e Igor sobre final de adoção: 'Ver se a criança nos aceita como pais'

Aline Wirley e Igor Rickly são pais de Antônio e estão há dois anos na fila de adoção para promoverem o filho a irmão mais velho. Durante participação do Otalab, programa do Canal UOL comandado por Otaviano Costa, eles revelaram que jã estão na reta final do processo.

"A gente tá no final do nosso processo de adoção. Há dois anos já habilitados e agora a gente tá muito próximo de finalizar esse processo. Chegou uma possibilidade, mas tudo depende. Tudo é muito delicado e acho até bom que seja porque tem que ter um certo critério porque você está lidando com uma vida", disse Igor.

Ele revelou também que já estão conhecendo a criança. "Então chegou um serzinho aí que a gente começou a ter uma aproximação. A gente espera que ele nos aceite. Estamos nesse momento delicadíssimo de fazer essa aproximação e ver se vai ter autorização da juíza, e se a criança vai nos aceitar como pais."

Enquanto Igor sempre quis adotar, Aline precisou amadurecer a ideia. "Pra ele sempre foi muito claro. Pra mim, não. Tive que ir amadurecendo ao longo do tempo porque é uma coisa muito íntima e profunda, quando você abre espaço pra uma criança por meio da adoção, você tem que estar muito entendida do que vai acontecer. [...] E mesmo sabendo, a gente tá em outro momento que é a criança chegar e ter outros desafios. Ele vem com uma bagagem, tudo o que aconteceu na vida dessa criança."

Igor buscou naturalizar visão do filho sobre LGBTQIA+

Ao serem questionados sobre a criação do filho, Igor e Aline ressaltaram que tentaram naturalizar questões LGBTQIA+ para Antônio desde pequeno.

"A gente fez questão que ele visse de forma natural e nunca fosse um tabu, então ele nem sabe. Não é uma questão na cabeça dele".

Igor apontou que agora outras questões estão aparecendo. "Agora na escola começou a chegar um pouco porque eles estão crescendo. É um conflito diferente que vem chegando, eu vejo que tem umas gracinhas em relação à sexualidade, piadinhas e até um certo bullying que é próprio de escola que vem afrontando ele, mas a gente vem tentando contornar".

Aline diz que é 'babado' reunir integrantes do Rouge'

Aline Wirley ganhou fama ao participar do grupo musical Rouge, nos anos 2000, e marcou uma geração. Ao ser questionada sobre produções sobre o girl group, ela disse que pensam bastante sobre, mas é difícil.

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"A gente pensa muitas coisas. Documentário, filme, de tudo, mas é que nós cinco juntas é um babado. É uma loucura. Como pessoas físicas, íamos chegar aqui, tomar um drink, conversar, mas virou o Rouge, meu Deus".

Ela também ressaltou a importância do Rouge em sua carreira. "Eu me emociono muito com a história do Rouge porque eu falo, sei que sou repetitiva, que não estaria hoje aqui fazendo aquilo que amo e vivendo daquilo que amo se o Rouge não tivesse acontecido na minha vida há 21 anos. E eu era uma garota que vem do interior, empregada doméstica e minha vida mudou muito. Tenho muito orgulho e honra de ter feito parte".

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