Topo

Danilo Gentili diz que 'odeia' Felipe Neto: 'Um mala do caramba'

Danilo Gentili disse que "odeia" Felipe Neto - Reprodução
Danilo Gentili disse que "odeia" Felipe Neto Imagem: Reprodução

Colaboração para Splash, em São Paulo

02/06/2023 12h29

Danilo Gentili, 43, disse que "odeia" Felipe Neto, 35, a quem chamou de "mala do caramba", mas rechaçou a "censura" sofrida pelo youtuber durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O apresentador abordou o assunto ao falar sobre ataques políticos nas redes sociais. Gentili disse que após a vitória do presidente Lula (PT) muitos bolsonaristas mandam mensagens em tom de ironia para ele "fazer o L", mas destacou que sofreu perseguição de apoiadores de Bolsonaro nos últimos quatro anos, a exemplo de personalidades como Felipe Neto.

"Quando a gente está falando de censura vem esses caras fingindo, [dizem] 'faz o L'... Por mais que eu odei o Felipe Neto, que seja um mala do caramba, foram lá encher o saco do Felipe Neto pelas opiniões dele... Então você vê que não é um problema de bolsonarismo e petismo, são os dois lutando para que não tenha voz independente", declarou no Flow Podcast.

Danilo Gentili elencou episódios que classificou como censura na gestão Bolsonaro. "Foram pedir para o STF me prender. O Augusto Aras [procurador-geral da República] pediu primeiro minha prisão domicilar, para eu não sair de Santo André, e para eu não me aproximar de Brasília, mas o STF negou por ver exagero. Aí o Aras pediu que minhas redes sociais fossem banidas. Quem colocou o Aras lá?", falou, referindo-se ao PGR indicado pelo ex-presidente.

Por fim, o apresentador destacou que sofreu censura nos governos do PT tanto quanto no governo Bolsonaro. Ele citou como exemplo seu filme "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola", que virou alvo de acusações de pedofilia.

O longa foi lançado em 2017, quando o presidente já era Michel Temer (MDB), e rendeu críticas ao famoso na época. Durante a gestão Bolsonaro, apoiadores do então presidente também criticaram o filme, acusaram Gentili de pedofilia, e o governo chegou a intervir por meio do Ministério da Justiça para tentar tirar o título das plataformas de streaming e alteração a classificação indicativa.

Posteriormente, Danilo Gentili declarou que Jair Bolsonaro queria "acabar" com sua carreira.