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Angélica diz que sofreu 'abuso moral' da mídia sobre virgindade aos 14 anos

Angélica fala de assédio da mídia na adolescência sobre virginidade  - Reprodução/Globo
Angélica fala de assédio da mídia na adolescência sobre virginidade Imagem: Reprodução/Globo

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

13/05/2023 12h43

Angélica, 49, em entrevista ao programa Conversa com Bial (Globo):

Assédio da mídia na adolescência sobre virgindade: "Era uma agressão. Eu sofri um abuso moral muito nova, com 14 anos. E não é um veículo que me perguntou, dois... todo mundo queria saber se eu era virgem. E faziam essa pergunta. E eu era, só que eu era uma menina. Quando eu vejo, ouço e lembro disso, eu tenho muita pena daquela menina. É uma violência".

Liberdade sexual feminina: "A gente está em um momento revolucionário. De um tempo para cá, a gente esta podendo falar, podendo se tocar, trocando esse tipo de informação que é tão importante. Quando a gente fala de sociedade patriarcal, de machismo, é isso.

Fico feliz porque eu percebo que a gente está preparando um caminho muito mais bacana para minha filha. Vou ter abertura com ela para conversar disso. Ela já tem os crushs da escola. Eu falo para ela: 'você tem 10 anos, não é hora de namorar'", diz a apresentadora, que se referiu a Eva, filha do casamento com Luciano Huck.

Adolescência tardia: Na entrevista a Pedro Bial, Angélica também disse que viveu uma "adolescência tardia" por conta do trabalho. As experiências, como viagens e namoros, vieram dos 22 aos 30 anos, quando ela, então, se casou com Huck: "Eu precisava disso. Eu merecia."

Início da trajetória na TV e na música: "Lancei 'Vou de Táxi' aos 14, 15 anos e começou uma loucura. Fazia dois programas na televisão, show pelo Brasil inteiro. Foi uma avalanche."

Momentos difíceis como atentado contra o pai e pouso forçado de um avião, em 2015. "Minha vida tem essas tragédias, de uma vulnerabilidade gigantesca, e que depois me trazem de volta nova, renascida".