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1ª a narrar Copa, Renata Silveira viveu tensão com quase morte de jogador

Renata Silveira é a primeira mulher a narrar um jogo da Copa do Mundo na TV aberta - Reprodução/Instagram
Renata Silveira é a primeira mulher a narrar um jogo da Copa do Mundo na TV aberta Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

22/11/2022 11h17

Renata Silveira fez sua estreia hoje na Copa do Mundo de 2022 e fez história: se tornou a primeira mulher a narrar um jogo da competição na televisão aberta ao comentar a partida da Dinamarca contra a Tunísia.

Foi Renata, aliás, que também narrou a partida da Dinamarca contra a Finlândia na Eurocopa do ano passado na SporTV. O evento ficou marcado pelo desmaio do dinamarquês Eriksen e pelo "jogo de cintura" de Renata, que continuou no comando da transmissão durante as duas horas em que a partida ficou paralisada.

"Estou tremendo até agora. Na hora que o Eriksen cai no chão, eu segurei a mão do Paulo Nunes, apertei a mão dele com força, porque é desesperador. Fica aqui em uma tensão", disse ela, na ocasião.

Hoje, o atleta está recuperado e em campo, tendo suas jogadas narradas novamente pela carioca.

Ela também narrou as últimas Copas do Mundo, mas em outros espaços: na Rádio Globo, em 2014, depois de ganhar o concurso "Garota da Voz", e na televisão fechada, no extinto Fox Sports, em 2018. É contratada do Grupo Globo desde 2020 e já comandou a transmissão de outras partidas do futebol masculino na televisão aberta e fechada.

Em entrevista ao UOL, Renata comemorou a estreia na Copa do Mundo pela TV Globo:

"É a realização de um sonho e será um marco, já que depois desta edição, certamente teremos ainda mais mulheres narrando ou comentando", afirmou.

Renata tem dança como segunda paixão

Renata tem 33 anos e é nascida e criada em Ramos, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. É formada em Educação Física e fez pós-graduação em Jornalismo Esportivo. É casada e tem um filho, Bernardo, de nove anos.

A narradora também é bailarina formada e tem a dança como outra paixão. Em sociedade com a irmã, é dona de uma academia de dança em Bonsucesso, perto de onde cresceu.

"Temos turmas de balé, jazz, hip hop, entre outras danças. As bolsas do nosso projeto social são de balé clássico para meninas e meninos, entre 9 e 12 anos, que as famílias não podem pagar a mensalidade", contou ela para o jornal O Globo.

Ela já compartilhou alguns vídeos mostrando esse outro talento nas redes sociais.