Amber Heard incomodou os jurados em julgamento: 'lágrimas de crocodilo'
De Splash, em São Paulo
16/06/2022 12h58
Um dos jurados do julgamento Johnny Depp e Amber Heard falou pela primeira vez nesta quinta-feira e criticou as alegações feitas pela atriz sobre o júri estar "hipnotizado" pelo fato do ex-marido ser famoso e disse que o veredicto foi "injusto". Depois de quase dois meses no tribunal do condado de Fairfax, na Virgínia (EUA), a decisão do júri foi unânime e a favor de Depp. Foi considerado que Heard chamá-lo de "abusador sexual" era difamação. O júri considerou ainda que as acusações da atriz na publicação do Washington Post eram maliciosas.
Em entrevista ao "Good Morning America", o homem que preferiu se manter em anonimato defendeu a decisão do júri de considerá-la culpada pois, segundo ele, os jurados apenas seguiras as evidências. Além disso, o membro do júri disse que todos ficaram "desconfortáveis" com a maneira como Amber Heard os encarava e que as explosões emocionais da atriz tornaram mais difícil de acreditar no que ela contava.
"O choro, as expressões faciais, o olhar para o júri... Todos nós estávamos muito desconfortáveis", disse o homem.
Durante a conversa, o jurado negou a alegação feita pela artista que se tratou de um "julgamento pelas redes sociais". Ele rebateu o comentário ao afirmar que três dos sete membros do júri não mantem contas no Facebook ou Twitter. Dedes que perdeu o julgamento, Heard sugeriu repetidamente que Depp só teria ganho porque ele é "mais famoso e simpático" do que ela.
"Muito de sua história não bate... A maioria do júri sentiu que ela era a agressora. [...] Ela respondia a uma pergunta e ela chorava e dois segundos depois ela ficava gelada...", disse. "Alguns de nós usavam a expressão 'lágrimas de crocodilo'".
Ele também disse que não acredita na alegação de que Depp tenha batido em Heard.
Segundo o jurado, um dos momentos que o fez acreditar na inocência do ator aconteceu quando ela revelou que não tinha doado os US$ 7 milhões do acordo de divórcio para a caridade, como a atriz tinha alegado publicamente.