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Toni Garrido nega ter roubado nome do Cidade Negra: 'É uma calúnia'

Toni Garrido rebate acusação de ter roubado nome do "Cidade Negra" Imagem: Reprodução/Record

Colaboração para Splash, de Pernambuco

17/04/2022 20h46Atualizada em 17/04/2022 20h54

O cantor Toni Garrido, 54, negou que tenha se apropriado do nome da banda Cidade Negra, acusação que é feita pelos ex-integrantes da banda, Lazão (bateria), Ras Bernardo (vocais) e Da Ghama (guitarra).

"É uma sandice, uma loucura, uma coisa que não dá pra acreditar que esteja acontecendo", se defendeu Toni, em entrevista ao "Domingo Espetacular" (Record) de hoje. "Uma mentira, uma calúnia, uma difamação".

Toni continuou: "Estou aqui pra me defender dessa acusação que roubei a marca. Eu sou o Cidade Negra, não preciso provar para ninguém. Não consigo entender porque, se são três que abandonaram a marca, eles possam ficar com isso, porque começaram lá atrás".

Toni afirma que tem o registro da marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Ao "Domingo Espetacular", ele explicou que o registro foi feito em seu nome porque os nomes de Bino e Lazão estavam com impedimentos na época do registro.

"O Lazão foi presente e concordante com isso", declarou o cantor.

"Foi uma facada"

Lazão também conversou com o "Domingo Espetacular" sobre o assunto e voltou a acusar Toni.

"Qual era a intenção do Toni em registrar o nome da banda no nome dele com essas clausulas todas?", afirmou ele.

Ele disse ainda ter feito um contrato com Toni e Bino. " sabendo de como seria, fiz um contrato entre eu, o Bino e o Toni. Independente do registro estar no nome de alguém, o Cidade Negra são os 3, ninguém tem direito".

Toni afirmou desconhecer o documento.

"Eu não tenho nenhum documento assinado, eu jamais assinaria documento algum que me fizesse impedir meu trabalho de intérprete", disse o cantor.

Lazão disse ainda não querer contato com Toni: "Tomara que a gente não se cruze tão cedo. (...) Aquilo foi uma facada. Ele acha que é dono. Ele tomou. Roubou o nome do Cidade Negra", declarou.

Ao "Domingo Espetacular", os advogados de Lazão, Ras e Da Ghama afirmaram que ação que é movida não é diretamente contra Toni, mas querendo a declaração de nulidade do registro do INPI e que os direitos do nome sejam repassados aos fundadores da banda

Agressão e instrumentos vendidos

Na entrevista, Toni contou ainda que algumas vezes Lazão foi agressivo e o acusou de ter vendido instrumentos seus sem autorização.

"Algumas vezes rolou agressão. Soco mesmo, de rachar o olho e sair sangue", contou Toni.

O cantor contou também que, durante a pandemia, Lazão vendeu alguns instrumentos de Toni que estavam com ele.

Lazão deu sua versão do acontecido.

"Passei uma pandemia vendendo os equipamentos do estúdio. O Toni tinha deixado lá em casa um monte de equipamentos que a gente tirou de um depósito e que estavam lá há 12 anos parados. Peguei três violões velhos e duas guitarras quebradas e vendi. Foi pra botar comida, pra pagar minhas contas", disse Lazão.

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