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Cris cita machismo de Garnero e ironiza viagem: 'Fácil esquiar nos Alpes'

Felipe Pinheiro

De Splash, em São Paulo

23/01/2022 17h54

Cristiana Arcangeli respondeu ao ex Álvaro Garnero após o empresário se defender das acusações de estelionato, de estar por trás de uma organização criminosa e de lavar dinheiro em um processo que corre na Justiça.

Procurada por Splash, Cris se manifestou sobre as declarações do ex-marido, que disse ser vítima de uma "vingança" e, ainda, que ela moveu a ação influenciada por "problemas passionais mal resolvidos".

"O noticiado Álvaro Garnero e sua defesa emitem uma nota com características machistas e misóginas ao tentar associar um relacionamento que terminou três anos antes da data do fato e hoje já fazem seis anos", disse a empresária.

Cris Arcangeli ainda declarou que o ex-marido utilizou de ironia em uma situação delicada quanto está viagem internacional.

"É muito fácil emitir uma nota irônica estando esquiando nos Alpes franceses ao tempo em que as pessoas lesadas pela Hibridos e pela Meu Pé de Bitcoin, em sua maioria, são carentes e perderam todas as suas economias", declarou ela.

A empresária também rebateu a defesa de Garnero sobre outro ponto, em que o advogado do ex-marido diz: "Esse mesmo assunto já foi objeto de pedido da Sra. Cristiana Arcangeli de instauração de inquérito policial, no qual, em janeiro de 2020, o magistrado atuante no caso concluiu pela ausência de quaisquer 'indícios de caráter criminoso na conduta descrita, porque inexistente'.".

"O inquérito policial anterior mencionado pela nota de Álvaro encontra-se ativo e não se confunde com a notícia-crime de agora — que visa a apurar a existência de organização criminosa integrada por Álvaro para lesar pessoas", rebateu Cris em nota.

Cris Arcangeli e Álvaro Garnero começaram a namorar em 2010 e tiveram um relacionamento marcado por idas e vindas. Imagem: Reprodução/Instagram

Entenda o caso

Cris, que participou do programa "Shark Tank Brasil" e é empresária e CEO da Beauty'in, acusa o ex-companheiro de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

No processo, ao qual a reportagem teve acesso, ela relata que entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018 foi "captada" por Álvaro para realizar um investimento no mercado de criptomoedas, em especial com direcionadas às bitcoins. Cris teria transferido US$ 300 mil para uma conta bancária da titularidade de Álvaro em um banco em Nova York.

Desde então, ela não teve mais notícias do montante, exceto por depósitos picados que não totalizaram R$ 100 mil, segundo o processo, que tem quase 1.500 páginas.

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