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'Auxílio é garantia de prato de comida na mesa do artista', diz Mário Frias

Mário Frias, secretário de Cultura, em entrevista ao Jornal da Record
Mário Frias, secretário de Cultura, em entrevista ao Jornal da Record
Reprodução

De Splash, em São Paulo

22/09/2020 16h02

O ator Mário Frias, que está a frente da Secretaria Especial da Cultura, reforçou ontem que o auxílio de R$ 600 estabelecido pela Lei Aldir Blanc ajuda na subsistência dos artistas em situação econômica vulnerável por conta da pandemia da covid-19.

Esse auxílio de R$ 600 reais, nesse momento, é a garantia de um prato de comida na mesa do artista brasileiro.

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Em decreto publico no Diário Oficial, o Governo Federal destinou R$ 3 bilhões aos estados e municípios para que os auxílios no valor de R$ 600 sejam pagos aos profissionais do setor cultural que ficaram sem renda. Cabe agora aos entes cadastrarem os profissionais e realizarem os pagamentos.

Tanto São Paulo, quanto o Rio de Janeiro já deram início ao cadastro dos profissionais.

Em entrevista concedida ao Jornal da Record, Frias afirmou que está trabalhando em projetos que possam aquecer o setor cultural, com o Fundo de Investimento ao Pequeno Exibidor. Segundo o secretário, a medida já gerou 8 mil empregos diretos e indiretos.

Em alguns municípios do Brasil, o cinema é, às vezes, a única forma de entretenimento. E aí ele não é só cultura, ele é turismo, ele é economia. Esse tipo de projeto me interessa demais nesse momento emergencial.

Mário Frias também mencionou na entrevista que tem como uma das suas prioridades democratizar o acesso ao investimento público no setor cultural. Segundo o secretário, essa era uma das principais demandas das urnas nas eleições de 2018 que elegeram Jair Bolsonaro (sem partido).

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O presidente me cobra muito a postura de que a cultura tem que ser um bem para todos os brasileiros. A gente vive em um país que é um continente, então a gente tem que conversar com RR, RS, CE, MT, e por aí vai

A gente está falando de uma necessidade que gritou, de uma questão que estava na ponta da língua de todo brasileiro. Eles queriam uma satisfação do porquê que uma determinada fatia do mercado artístico tinha a predominância nos grandes projetos. A gente pretende dar essa resposta.