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Livre Acesso mostra como Luisa Mell se adaptou para promover adoção

Colaboração para MOV, de São Paulo

13/11/2020 04h00

Livre Acesso - Reprodução - Reprodução
Luisa Mell em cena do programa Livre Acesso
Imagem: Reprodução

Diante de um cenário preocupante que ameaçava fechar o Instituto Luisa Mell, a ativista e apresentadora que dá nome ao abrigo de animais teve a ideia de fazer uma live com famosos para promover a adoção dos bichos. No novo episódio do programa Livre Acesso, parceria entre a MOV, a produtora de vídeos do UOL, e o Facebook Watch, Luisa Mell conta o que a levou a pensar em alternativas.

No terceiro episódio do programa, o Livre Acesso mostrou como a média de adoções caiu drasticamente em 2020: no ano passado, em cada evento promovido regularmente pela instituição, entre 60 e 125 animais eram adotados. O número de bichos que ganharam um lar permanente entre 2018 e 2019 duplicou, chegando a 2.000.

O ano de 2020, no entanto, atravancou os planos da ativista de devolver um dos dois abrigos do Instituto Luisa Mell. Em busca de alternativas, ela teve a ideia de chamar famosos para fazer uma live e falar sobre a importância de dar um lar para cada um dos animais que vivem na instituição.

A LIVE

Em 13 de setembro, a live que quase não aconteceu graças a um vizinho que fazia uma festa na propriedade ao lado, começou com a participação de Xuxa e do namorado Junno Andrade. No meio do instituto, rodeada de animados cachorros, Luisa Mell recebeu também o delegado Bruno, a advogada Gabriela Prioli, a youtuber Gkay e a cantora Lexa.

Livre Acesso - Reprodução - Reprodução
Filhote no Instituto Luisa Mell retratado pelo programa Livre Acesso
Imagem: Reprodução

Além deles, o músico Vitão apareceu acompanhado da cadela Califórnia, que ele adotou através do Instituto Luisa Mell. Já a cantora Ivete Sangalo propôs um modelo de apadrinhamento à distância durante a live.

"Terminou esse evento de adoção on-line e na verdade estamos com muito medo do que vem pela frente, porque a gente já não sabe como serão as coisas.", afirmou a veterinária chefe do Instituto Luisa Mell, Marina Passadore.

Com a live, conseguiram 17 adoções, a maioria de filhotes, "o que é completamente diferente de um evento real em que a gente adotava em média 70 animais, de todos os portes. É difícil, mas pelo menos doamos alguns".

O PROCESSO DE ADOÇÃO

A veterinária contou ao UOL quais são os cuidados do Instituto Luisa Mell para as adoções, "Nós fazemos entrevista antes das adoções. Na entrevista, pedimos fotos e vídeos da residência para garantir que ela é segura de acordo com o animal que a pessoa procura. Depois fazemos perguntas levando em consideração a rotina da família e o histórico dela com bichos. Em seguida batemos todas as informações com a personalidade e as necessidades do animal. Estando tudo ok nós marcamos e a pessoa vem escolher o animalzinho."

Marina Passadore explica que os cuidados são tomados para diminuir a taxa de devolução e para garantir atenção, cuidados e segurança aos bichos. "Não adianta doar um filhote de porte grande para uma pessoa que mora em um apartamento e trabalha o dia todo fora. O animal vai destruir o apartamento e não vai ter a atenção que precisa e a pessoa vai acabar devolvendo."