Instituto abre 1ª fábrica de massas feitas por cozinheiros com Down
De Nossa
22/03/2021 04h00Atualizada em 22/03/2021 08h45
A fim de manter a continuidade projeto que capacita crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down em São Paulo, o Instituto UniDown anunciou a abertura de uma fábrica de massas artesanais, a Vaticana. Trata-se da primeira a ter o quadro de funcionários só com pessoas com a condição genética.
A iniciativa partiu do presidente, Macio Berti, que idealizou, em 2006, a escola de gastronomia voltada para o público. O objetivo da fábrica é arrecadar fundos para o Instituto, que recentemente perdeu apoio financeiro, e ajudar, com uma fonte de renda, as famílias em situação de vulnerabilidade em consequência da pandemia.
A fábrica foi montada com a ajuda de empresas, que doaram equipamentos, utensílios, mobiliários e insumos. Alguns acessórios foram desenvolvidos e adaptados para o melhor manuseio dos alunos, como o molde de corte e as bancadas, que são mais baixas e estreitas. Para continuar tocando o projeto, a UniDown está procurando por mais apoiadores.
Marcio e a companheira e voluntária, Gizele Caparroz, fizeram um curso de produção de massas e adaptaram receitas e processos para ensinarem os cozinheiros. As receitas dos molhos que acompanham serão assinadas pela Vovó Palmirinha, representante da comida como afeto.
No dia a dia, a supervisão do trabalho, que segue todas os protocolos de segurança e higiene da OMG, fica por conta de Carlos Lange, masseiro e consultor de gastronomia há mais de 20 anos.
Por conta da atual situação da pandemia, voluntários do projeto ficarão no lugar dos alunos por hora.
Como pedir
A partir do dia 1º de abril, massas como lasanha e canelone estarão disponíveis para o público. As encomendas devem ser realizadas via WhatsApp (11) 99257-7352 e telefone (11) 3798-4872. As especialidades são vendidas por quilo, que sai a partir de R$ 38,00, preço cobrado pelo nhoque de batata.
Clientes que se cadastrarem antes da data de abertura receberão desconto de 10% no primeiro pedido .A ideia é que, no futuro próximo, os pratos entrem nas geladeiras de empórios e restaurantes.