Promotoria romena investiga médica após morte de jogador camaronês
A promotoria de Bucareste, na Romênia, anunciou nesta quinta-feira que abriu uma investigação por homicídio contra uma médica acusada de não ter tentado reanimar o jogador camaronês Patrick Ekeng, do Dínamo de Bucareste, que morreu de parada cardíaca durante um jogo do Campeonato Romeno no dia 7 de maio.
Elena Duta, especialista em medicina de emergência e funcionária de um serviço de ambulância privado, "não avaliou de maneira completa o estado de saúde do paciente, nem iniciou qualquer manobra para reanimar" o jogador que, como única medida, foi transferido para um hospital de Bucareste, afirmou a promotoria em comunicado.
A passividade da médica "anulou qualquer possibilidade de sobrevivência" do jogador, acrescentou a promotoria na nota.
Segundo os médicos legistas citados pela promotoria, mais de 95% das pessoas que sofrem de arritmia sobrevivem a uma parada cardíaca se a desfibrilação é realizada até 60 segundos depois da mesma.
"As chances de sobreviver diminuem 5,5% para cada minuto que passa", destacou o órgão judicial em comunicado.
Ekeng, de 26 anos, desmaiou pouco depois de entrar em campo no segundo tempo da partida contra o Viitorul Constanta. Sua morte foi confirmada duas horas depois.
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