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Em clima de revanche, Brasil e Espanha se encontram na final do Mundial de futsal neste domingo

Falcão pode conquistar seu segundo título mundial com a seleção; ala ganhou em 2008 - AFP PHOTO/PORNCHAI KITTIWONGSAKUL
Falcão pode conquistar seu segundo título mundial com a seleção; ala ganhou em 2008 Imagem: AFP PHOTO/PORNCHAI KITTIWONGSAKUL

Do UOL, em São Paulo

Com as agências internacionais, em Bangcoc (Tailândia)

16/11/2012 16h02

Brasil e Espanha, que venceram na sexta-feira Colômbia (3 a 1) e Itália (4 1), respectivamente, vão disputar no domingo, a partir das 10h30 (horário de Brasília), a final do Mundial de Futsal, na Tailândia, o sexto duelo eliminatório entre ambos nas últimos seis edições do torneio.

O Brasil leva vantagem e ganhou três vezes. Em 1992, em Hong Kong, tirou o maior rival nas semifinais. Em 1996, em Barcelona, o Brasil venceu os donos da casa na decisão e saiu campeão.

CLÁSSICO BRASIL X ESPANHA

  • Brasileiros comemoram título no Rio em 2008

  • Espanhóis comemoram vitória nos pênaltis em 2004

Quatro anos mais tarde, na Guatemala, os espanhóis deram o troco na decisão. Em 2004, na Tailândia, vitória espanhola nas semifinais, na decisão por pênaltis. Na final de 2008, no Rio, o Brasil venceu nos pênaltis a final e saiu campeão. 

E os espanhóis não conseguem esconder o sentimento de revanche pela final de 2008. “Indiscutivelmente significa uma revanche do Mundial passado. A possibilidade de dar o troco nos motiva. Sabemos que é uma grande equipe, mas nossa seleção está preparada para tentar ganhar”, falou o goleiro Juanjo.

“Nosso principal objetivo é ser campeão, mas para isso tivemos que dar passos anteriores. Tivemos um Mundial muito difícil. Vencemos uma grande seleção, como a do Irã, e depois os donos da casa. Ganhamos da vice-campeã europeia, Rússia, e uma potência como a Itália. Somos capazes de superá-los”, disse o capitão Kike.

O lado brasileiro, se não fala em revanche, também demonstra ansiedade. “Era o duelo que todo mundo esperava e que faltava alguma coisa antes para os dois chegarem. Chegou a hora. É o jogo de nossas vidas”, falou o ala Falcão.

“Os dois times tem números impressionantes. Nos últimos dez confrontos, nenhum venceu o outro por mais de um gol de diferença. São dois times que se conhecem bastante. Vai ser um jogo de detalhes e espero que esses detalhas pendam para o Brasil.”

“Esse jogo é um clássico. Nos conhecemos bem porque alguns brasileiros jogam na Espanha, mas não há como algum dos times tirar vantagem por isso”, falou o ala Gabriel.

Desde que a Fifa passou a organizar o torneio, em 1989, apenas os dois países foram campeões. O Brasil ganhou quatro vezes (89, 92, 96 e 2008), contra duas do maior rival (2004 e 2008)

Falcão no banco

Principal jogador brasileiro, Falcão ainda não está totalmente recuperado de uma paralisia do lado direito do rosto em decorrência do estresse vivido durante a recuperação de uma lesão na panturrilha esquerda logo no primeiro jogo. Ele deve começar o jogo no banco.

Na sexta, ainda era visível o problema. Mas o ala se diz melhor e já acostumado. “Incomoda menos, mas não sei se é porque já estou acostumado. Mas incomoda menos”, falou o jogador ao canal Sportv.

Segundo o médico da seleção brasileira, Mauro Martineli, o camisa 12 tem uma inflamação em um nervo da face. O tratamento tem sido feito, mas o processo de recuperação leva de três a quatro semanas, o que fará Falcão jogar com o rosto paralisado até a final.