As maiores obsessões de Neymar não dizem respeito ao PSG, à Liga dos Campeões da Europa ou à conquista da Bola de Ouro como melhor jogador do mundo. Com ele, o que importa parece ser sempre a seleção brasileira. Ele já comprou briga com os clubes em que jogava para vestir a Amarelinha, nunca pediu dispensa após uma convocação, se sente confortável no ambiente e nada o encanta mais do que a ideia de ganhar uma Copa do Mundo.
Ele quer virar um ídolo nacional ainda maior. E quer muito ser o maior artilheiro da história da seleção. O problema é que falar isso, com todas essas letras, se tornou um problema para o maior jogador brasileiro da atual geração.
Neymar já marcou 74 gols com a camisa amarela. Faltam três para igualar Pelé segundo as contas da Fifa, que consideram "gols oficiais" aqueles marcados pela seleção contra seleções.
Na única vez em que falou publicamente sobre isso, dizendo que "vai ser uma honra passar o Pelé", a frase deu início a uma polêmica na internet. Neymar foi acusado de falta de empatia com o Rei, que, naquela época, estava no hospital.
O jogador nunca mais falou mais do assunto. As redes sociais ligadas a ele até mencionam o recorde, mas de passagem, sem tanto destaque. Já são planejadas ações para quando ele assumir a artilharia máxima da seleção, mas por causa da implicância que o assunto criou, foi preciso criar, também, outro plano.
E é aí que entra o avô de Neymar.