"Guilhotinado"

Walter Feldman, demitido duas vezes da CBF em duas semanas, fala ao UOL sobre luta pelo poder na entidade

Igor Siqueira Do UOL, no Rio de Janeiro Lucas Figueiredo/CBF

Em menos de duas semanas, Walter Feldman foi demitido duas vezes da CBF. Algo inédito. Na primeira, por um ataque do então presidente Rogério Caboclo, que o considerou um traidor após uma discussão. A recondução ao cargo, assinada pelo Coronel Nunes, presidente em exercício da entidade, durou 11 dias.

Foi-se o prestígio interno junto ao comando da CBF, foi-se o cargo de secretário-geral, que exercia desde 2015. Feldman chegou à entidade dias antes do estouro do Fifagate — escândalo de corrupção que levou José Maria Marin à prisão e culminou com o banimento de Marco Polo Del Nero.

Aos 67 anos, o médico com histórico político deixa a função em meio a uma nova crise. Na visão do próprio dirigente, ele foi "guilhotinado" como um desdobramento de uma revolução —que começou com o afastamento de Caboclo, alvo de denúncia de assédio moral e sexual. A leitura de Feldman é essa: os vice-presidentes estão mobilizando para assegurar o poder e mais mudanças se desenham no horizonte.

Como último ato, uma reunião na qual os clubes trouxeram à mesa a criação de uma liga e mais força no cenário eleitoral da CBF. Como última cena marcante, o fato de Feldman, nessa mesma reunião, ter se sentado na cadeira que estava ocupada pelo Coronel Nunes. Os vices não toleraram, mas Feldman não se arrepende.

Lucas Figueiredo/CBF

"Qual o motivo?" "Nenhum motivo"

UOL - Como foi o comunicado para ser demitido? Houve justificativa?

Walter Feldman - Participei da coletiva da seleção olímpica ao lado do Coronel, conversamos um pouco. Aí, no começo da tarde, estava recebendo as tarefas da diretoria de RH, já numa linha de substituir o (Marco) Dalpozzo nessa área. Eu ia acumular (as funções de secretário-geral e diretor de RH), talvez temporariamente. Na diretoria que ficou, talvez eu fosse a pessoa mais próxima dessa questão relacionada ao pessoal e um pouco por essa visão humanista. Já tinha conversado com Gilnei (Botrel, diretor financeiro) e o Dalpozzo para receber tudo e dar continuidade. Estava falando sobre isso com o pessoal do RH quando fui chamado pelo Carlô (Carlos Eugênio Lopes, vice-presidente jurídico). Ele foi à minha sala, pedi para ele esperar um pouco. Fui à sala dele e ele me disse: "Eu recebi a tarefa, dada pelo presidente. Em reunião com os vices, decidiram pela sua exoneração". "Qual o motivo?" "Nenhum motivo. Pediram para te comunicar, está aqui a carta". "Mas eles não quiseram falar?". "Tá, vamos ver o que a gente deve fazer agora".

E como foi a reação do Coronel Nunes?

Fui lá na presidência me despedir deles. Entrei na sala da presidência, cumprimentei o Nunes. Só falei "até logo". Cumprimentei o Giba. Nunes estava sentado. Diria que fez uma pequena flexão para cima, com sua cabeça. E me cumprimentou. Não falou nenhuma palavra. Fui na outra sala, que tem o jardim, onde estavam os vices. Nenhum comentário. Disse até logo. Saí, falei com os diretores nas suas salas. Reuni minha pequena equipe para comunicar. Esperei um pouco mais, fui ao RH e assinei os papéis.

A que atribui a sua demissão?

Nunca tinha sido exonerado. Nem pelo povo, porque saí da política por opção. Nunca tinha recebido o cartão vermelho, seja no setor privado ou público. O futebol é um palco de conflitos. Nesses seis anos e meio eu pude entender isso. Conflitos no dia a dia. São mais constantes do que a própria política. A política tem uma necessidade da síntese. Em algum momento, as forças da política se unem para algum objetivo possível. No futebol, sempre tem o derrotado e o vitorioso. Isso no campo, na bola. Na administração, vivemos nos últimos anos, depois do Fifagate, um processo extraordinário de transformação do futebol, particularmente na gestão. A CBF foi protagonista importante. Pudemos participar dessa mudança. Fizemos uma grande transformação. Mas sempre há as forças que jogam para o modelo anterior. Outras que jogam para um modelo muito avançado. E aqueles que entendem que é um processo permanente de mudança, de requalificação, de criação de novos métodos. Foi como a CBF atuou nesse último período, até os problemas que começaram ocorrer com o Rogério. Ele foi instrumento de transformação para uma CBF muito mais moderna, mais ágil, equilibrada.

Atribui sua saída a uma pessoa específica?

Não. Claramente a minha saída aconteceu por conta dos vices, com o presidente Nunes. Não de todos. Eu sei de dois ou três que não participaram. O Sarney, por exemplo, o Marcus Vicente... Talvez outro também, mas claramente Gustavo Feijó e Ednaldo Rodrigues tiveram papel importante. São dois que discordam muito do modelo. Os clubes nunca tiveram presença na CBF. Eu, desde que entrei, eu fui o responsável por fazer a ponte, interlocução, de forma cuidadosa. Mas não dava para negar o novo protagonismo dos clubes, com comissão nacional, conselhos técnicos muito determinantes sobre a fórmula de competição. A presença dos clubes na CBF foi muito forte nos últimos anos. O tempo todo sempre sintonizando com as federações, o que é o correto. O clube é diretamente filiado à federação. Mas ele, por ser agente eleitoral, tem uma relação também muito frequente com a CBF. É um ponto central.

Mauro Pimentel/AFP
Coronel Nunes em evento na Granja Comary, em 2018

Coronel Nunes é "direção estável quando o clima é mais ameno"

Com esse movimento dos vices, as federações estão ganhando ainda mais força?

Eu diria que as federações têm seu espaço. Não é que há vices representando as federações. São alguns vices querendo ocupar o seu espaço. Foram dias muito difíceis, com presença de alguns vices ocupando espaços. Mas o Castellar é muito discreto, Sarney tem papel institucional relevante, o Novelletto chegou ontem. Marcus Vicente nunca esteve. Então, eu diria que é uma coisa concentrada.

O papel do Coronel Nunes nisso tudo?

Eu diria que o Coronel é uma figura interessante. Quando tem uma pressão ou se convence, ele toma a decisão. Acho que a pressão foi muito forte e ele se convenceu. Essa é a característica dele. Ele é uma direção estável quando o clima é mais ameno. Se tem uma diretoria tranquila, como aconteceu nas outras vezes, ele é colaborativo, estável, ponderado. No sistema de pressão contra pressão, a vida dele fica mais difícil.

Mas tinha uma insatisfação prévia, discordância dele com você?

Zero. A única coisa que teve é que quando ele chegou tinha a minha exoneração e uma pressão violenta do Rogério para manter. Mas ele ponderou e decidiu não aceitar. Naquele momento, não se apresentava para ele nenhuma contradição comigo. Eu sempre tive uma relação tranquila com ele.

Mas por que a mudança de uma semana para outra? É pela reunião com os clubes?

Eu creio que sim. Não há nada relevante que tenha acontecido diferente disso. Pega o cenário, o que aconteceu diferente? Nada, só isso.

Houve alguma conversa prévia com os vices para indicar que havia insatisfação com seu trabalho?

Nunca.

Tatiana Korps/Divulgação
Rogério Caboclo e Walter Feldman durante feira de futebol em 2019

CBF precisa de avanço de um sistema mais democrático

Rogério Caboclo te acusou de traidor. Agora você se sente traído também?

Eu não tenho esse sentimento porque para mim essa é a permanente disputa pelo poder com a qual estou acostumado. O que acontece hoje na CBF? Um tabuleiro de xadrez onde as peças se movimentam. Nesse jogo, no qual eu sou protagonista indireto, porque a disputa é entre os vices, talvez eu tenha sido visto como uma peça que atrapalha algum objetivo.

No que a CBF ainda precisa evoluir?

A gente precisaria avançar mais em sistemas comportamentais. Talvez em um avanço de um sistema mais democrático. E na construção, que a gente começou, de uma perfeita sintonia entre CBF, federações, clubes, patrocinadores, arbitragem... É tudo de mais complexo porque faz parte das relações e das defesas de corporações. Demanda paciência, habilidade, tempo. Esse salto ainda estar para ser dado. Avançamos na área de governança, introduzindo métodos de gestão mais modernos, blindados contra desvios. Mas não perfeitos. A compra do avião é um exemplo disso. E os desvios da presidência que aconteceram no último período também.

Lucas Figueiredo/CBF

"Volta ao modelo anterior é impossível"

Como foi o último contato com os clubes?

Na reunião com os clubes, eu dizia muito isso. Eles estavam muito críticos, mas não podemos negar os avanços que aconteceram. Senão a gente entra na luta política do tudo ou nada. Eu fiz uma ponderação sobre o documento deles de que a separação CBF-clubes não era verdadeira. Sou testemunha dos avanços que aconteceram. A crise se dá ainda por falta de filtros e barreiras contra questões que ainda não tinham sido tratadas. Agora é um momento importante.

Nesse momento de transição, é uma volta ao "modelo anterior"?

A volta ao modelo anterior é impossível. Não retrocederemos tanto. Quando começa o trabalho de reorganização, com o comitê de reformas, veio uma enorme contribuição. Modelo anterior é antes da assunção dessa equipe que está há seis anos — e não dá para tirar a primeira fase do Marco Polo, porque ele permitiu que o comitê avançasse, que houvesse mudança estatutária, independentemente de qualquer análise sobre ele. Foi no início do período dele que as coisas começaram. Já tinha eu, Rogério, tanta gente participando. Depois, com o Rogério presidente... Aquele modelo antes desse período, na minha avaliação, não volta. Há estrutura de governança. A diretoria é muito competente. Não pode chegar para o (André) Megale e dizer que não tem mais compliance. Não pode dizer para o (Luiz Felipe) Santoro para voltar ao modelo anterior. Não voltará, mas temos amarras e entraves importantes na gestão democrática do futebol que precisam ser superadas.

Por exemplo?

É o grande embate na relação clubes-federações. Precisamos de passos consistentes. Talvez eu tenha sido um pouco vítima dessa situação, desses conflitos. Sempre que tem uma sucessão, tem uma disputa de poder, uma crise institucional. Particularmente nesse momento, onde a sucessão é algo natural.

Nesse contexto, sua proximidade ao presidente Rogério Caboclo ao longo dos anos teve contribuição pra sua exoneração?

Não. Porque nos últimos tempos quem fazia contraposição ao Rogério era eu, seja na reunião das diretorias, na representação da diretoria junto ao Rogério para dizer a ele as verdades. Claramente, eu era identificado como alguém que tinha proximidade para levar a interpretação dos problemas, da crise. Os vices sabem o movimento. No sábado e no domingo, após o entrevero em Porto Alegre, muitas articulações foram feitas sob o meu comando.

Lucas Figueiredo/CBF
Rogério Caboclo

Diretoria foi "decisiva para que o Rogério saísse"

Há algum respingo em você pela situação da denúncia do Rogério? A história correu nos corredores por muito tempo...

Nenhuma. Diria para você que a questão Rogério é apenas, hoje, um esforço de finalização. Não há identidade, minha da diretoria, com algo de passivo que o Rogério tenha deixado. A diretoria e eu somos vistos como agentes de retirada do Rogério. Batalhamos para que ele não extrapolasse mais.

Mas qual sua avaliação do comportamento da diretoria na questão da denúncia de assédio?

Determinante. Se não é a diretoria para conter o Rogério — naquilo que era possível do ponto de vista jurídico, financeiro e legal — e mostrar a insatisfação com o comportamento dele, falando para ele que estava sem condições, até o episódio final em Porto Alegre... Essa diretoria é próxima da heroica. Ela foi decisiva para que o Rogério saísse. Teve um documento complementar do Feijó na comissão de ética. A denúncia foi a estrutura material. A diretoria fez tudo o que podia, com os instrumentos que tinha, para que o Rogério saísse. Em relação à diretoria, eu diria que qualquer tentativa de dizer que a diretoria foi conivente... Não. Foi exatamente o contrário. Ela foi genial. Poucas empresas do mundo fariam a retirada de um presidente em 48h como foi.

Tem um episódio na reunião com os clubes no qual você deixa a sua cadeira e toma o assento onde estava o Coronel Nunes. O que você pretendeu na hora? Percebeu incômodo?

Absolutamente nenhum. Eu soube depois disso. Mas foi natural porque o único membro executivo na reunião era eu. O Zebini estava mais ao lado. O Coronel sai. Ele tinha dois de um lado e dois do outro. Eu estava organizando a reunião, com a representação legítima da CBF. Quando o Coronel sai, a representação é da diretoria. Os vices são instituições de expectativa, não têm função administrativa, gerencial. Eu passei a ser cerimonial da reunião. A CBF tinha que estar no centro da mesa. Quando se pensou naquela reunião, eu os receberia, não era nem o Coronel. Se houve esse mal estar, não corresponde à realidade. Não tenho arrependimento de ter sentado. A cadeira não iria ficar vazia.

Lucas Figueiredo
Dirigentes de clubes do futebol brasileiro em reunião na CBF em 2019

Os vices, então, estão tentando mudar o contexto e sair da posição de expectativa, querendo se tornar operacionais...

Sim, claro. Desde que o Rogério saiu, esses vices passaram a ter uma presença muito forte na casa. Se você for ver, o tempo todo na busca do protagonismo, sem ainda a função institucional, que é se dá pela diretoria, pelo presidente, pelo secretário-geral. Os vices passam a ter papel no conselho de administração para ratificar o Nunes, mas não tem o gestor vice no dia a dia. Mas é evidente. Houve um sentimento de empoderamento. Todo mundo que tem algum papel de comando devem tê-los incomodado.

Em que pé terminou a discussão com os clubes sobre liga e mudanças estatutárias?

Era importante que tivesse a recepção, com o Nunes e os vices. Foi negociado isso e aconteceu, para que a reunião tivesse sucesso de representação recíproca. Eles trariam as reivindicações e nós as receberíamos. Mas esse assunto não seria tratado até a conclusão da situação do Rogério. Ou seja, a reunião cumpriu plenamente seu objetivo.

Mas houve uma discussão posterior interna? "Vamos fazer o que, aceitar a liga?"

Em hipótese nenhuma. A discussão não foi realizada. Aquilo que foi dito, que iríamos esperar a conclusão do Rogério, foi praticado. Não se discute isso agora, como não se discute sucessão. Isso é o correto, até assim você se concentra no foco principal. Seria indelicado com as federações e a comissão de ética.

Marcelo S. Camargo/Frame/Estadão Conteúdo

"Igualzinho à Revolução Francesa"

Você entrou na CBF para sanar uma crise e sai no meio de outra...

Igualzinho à Revolução Francesa. Exatamente isso. Todos que participaram dela, no final, foram guilhotinados. Mesmo os mais revolucionários. Eu não tenho dúvida, pelo papel que a diretoria e eu tivemos, que a gente entra na alça de mira. Quando você faz o enfrentamento e cria o vazio de poder, você abre espaço para os vices, que deixaram de estar em posição de expectativa e passaram a ter a responsabilidade por um pouco tempo de tomar decisão. Há uma dissintonia do processo de comando, que se dá por presidente, secretário e diretores. Quando existe esse espaço de protagonismo antes da decisão (da comissão de ética), vices passam a ter um papel que eles consideram mais importantes. Aqueles um pouco mais atirados, como Feijó e Ednaldo, ficam se sentindo mais poderosos.

Então tem mais gente indo para a guilhotina?

Não estou dizendo isso. Mas Dalpozzo, eu... ou seja, quem for identificado como não sintonizado com esse novo momento, é possível.

Mas qual é a sintonia que se busca ou eles propõem para agora?

Eu acho que é uma proposta de um grupo de vices, insisto que não são todos, acham que devem agora comandar. Não é uma questão de plataforma. Mas é sempre a coisa permanente da luta do velho contra o novo. As novas forças que se colocam no palco. As velhas forças que querem trazer outras que foram escolhidas. Processo político natural.

Marco Polo Del Nero está nessa equação?

Não tenho informação nenhuma.

É possível tratar algum paralelo entre a crise de agora e o Fifagate?

Não. É profundamente diferente. Aquilo lá envolvia denúncias próprias de corrupção. Não tem nada a ver com a crise atual. A atual é desencadeada por problemas comportamentais. Mas o futebol avançou muito desde o Fifagate. Por isso ele tem uma luta, uma expressão, ideias mais avançadas. Aquele período gerou um Rogério Caboclo que foi um avanço para aquele momento. Esse de hoje tem outros componentes. É um novo quadro. É um quadro onde já existe ética, compliance, que são provas dos avanços que a CBF produziu.

Quando o Rogério Caboclo deixou de ser um avanço?

Quando tudo já estava implantado em termos de governança e ele passou a ser um personagem muito centrado e centralizador. Aí, ele começa a tropeçar. Quando o novo palco estava construído, o personagem principal começou a não compreender o que chamaria de papel de estadista. Ele perdeu essa compreensão de como ele poderia ser estadista do futebol. Começou a personificar a presidência e centralizar o comando.

Lucas Figueiredo/CBF

Alternativas para a CBF

Para onde vai a CBF agora?

Vai depender desse embate. Tem duas CBFs. A da transição e a do início do ano que vem, quando ela escolhe seu comandante para o próximo período. São dois grandes momentos. O novo presidente, já eleito, passará a ter um papel juntamente com o que completará o seu mandato. Até abril de 2023, é um momento muito especial na vida da CBF. Portanto, as escolhas podem ajudar a avançar ou retroceder.

E o papel dos clubes será qual?

Eu sou um otimista neurótico. Eu acredito muito no futebol, é a atividade social mais relevante do Brasil. Uma cadeia produtiva significativa. É algo que somos referência para o mundo. É uma atividade que merece os melhores administradores, referências para o Brasil, com ótima relação com a sociedade, uma conexão institucional com o que é de mais avançado. Combate ao racismo, assedio. A seleção feminina deu um grande exemplo. Do ponto de vista democrático, foi sadio os jogadores dizerem o que achavam sobre a Copa América. É o novo futebol. Os novos comandantes da CBF têm que ter essa visão. Eles têm que estar sintonizados com o que há de mais de moderno. Se caminharmos por aí, haverá mais patrocinadores, mais dinheiro para os clubes. Torço e acredito que a CBF que vai nascer dessa crise será melhor.

Quem você acha que vai liderar isso tudo, da parte de clubes e federações?

Eu não arriscaria. Tem que surgir do embate. Tem muita gente boa em federações e clubes, da CBF... Eu sou contra a ideia que é tudo ruim ou tudo bom. Tem de tudo. Tem um caldo positivo, humano, que pode levar para o progresso. Nem 8 ou 80. É a terceira via. Hoje, na sociedade moderna, tudo o que é radicalizado não contribui. Porque afasta o outro lado.

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