Aos 15 anos, numa partida com os amigos, o então menino Rogério foi chamado para jogar no gol. Foi tão bem que dali não saiu mais.
Um dos veteranos da seleção, Rogério teve uma trajetória inusitada. Aos 15 anos, numa partida com os amigos, ele foi chamado para jogar no gol. Foi tão bem que dali não saiu mais. Em 1991, já estava no Banespa, em São Paulo, longe da sua terra natal Simão Dias, no Sergipe.
Só um ano depois, em 1992, ele conseguiu voltar para o Sergipe. Entre 1994 e 1997, estava no Santa Cruz, em Pernambuco. Desta época, ele lembra das dificuldades de se manter no futsal. "Minha família sempre foi de jogadores. Mas não com essa pretensão de jogar profissionalmente. No começo, foi difícil. Sempre tive o apoio da minha família", afirma.
Depois de oito anos, ele voltou a disputar uma Copa do Mundo de Futsal. O arqueiro do Joinville/Krona/DalPonte explica que muito mudou em sua carreira desde que disputou o mundial de 2000, na Guatemala.
Entre os pontos destacados por ele, um dos mais importantes foi o amadurecimento em sua carreira. Para Rogério, em 2000, tanto ele quanto os outros atletas remanescentes daquele mundial, como Lenísio, Schumacher e o goleiro Franklin, eram bastante inexperientes.
"Nós éramos jovens e disputávamos nossa primeira Copa do Mundo. Hoje, o amadurecimento nos fez focar muito mais nos treinamentos e isso resultou no nosso objetivo, que era o de conquistar a competição", explica o goleiro, que tem 35 anos de idade.
Principal jogador da seleção brasileira, o ala conquistou um título inédito na sua carreira, já que não foi campeão da Copa do Mundo nos anos de 2000 e 2004. Além disso, Falcão foi eleito o melhor jogador da competição, disputada no Brasil