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Conmebol abre expediente disciplinar e pode punir Boca de novo por racismo

Torcedora do Corinthians protesta contra atos de racismo em partida contra o Boca Juniors (ARG), na Copa Libertadores Imagem: PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO

30/06/2022 15h00

A Conmebol abriu um expediente disciplinar contra o Boca Juniors após três torcedores da equipe argentina serem detidos em flagrante por crimes de injúria racial cometidos durante o empate em 0 a 0 com o Corinthians, na terça-feira (28), pela Copa Libertadores.

Após a notificação de abertura do expediente disciplinar, o clube argentino tem sete dias para apresentar sua defesa. Caso solicite audiência presencial, o prazo para o julgamento pode ser estendido.

Quando a defesa apresentar os seus argumentos, os documentos serão encaminhados aos juízes, que podem levar cerca de cinco dias para tomar uma decisão. Em seguida esta decisão é anunciada pela Unidade Disciplinar no site da Conmebol.

Dessa forma, todo o processo pode durar até 15 dias, portanto é improvável que o veredito saia antes do jogo de volta entre Corinthians e Boca Juniors, marcado para a próxima terça-feira (5), na Bombonera.

No último dia 9 de maio, a Conmebol fez alterações no Artigo 17 de seu Código Disciplinar, aumentando a punição para casos de racismo de 30 para 100 mil dólares (R$ 480 mil, na cotação atual).

Na fase de grupos, tanto no duelo na Neo Química Arena como no jogo da Bombonera, foram registrados gestos racistas por parte de torcedores da equipe xeneize. A Conmebol multou o Boca em 30 mil dólares (R$ 144 mil, na cotação atual) por conta de gestos racistas feitos pelo torcedor Leonardo Ponzo à torcida do Corinthians, durante a vitória alvinegra por 2 a 0 na Neo Química Arena. Como o ocorrido na arena corintiana foi antes da mudança no Código Disciplinar, o caso foi julgado nos moldes antigos.

Em relação aos crimes cometidos no primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores, dois dos três torcedores do Boca detidos na Arena pagaram a fiança estipulada em R$ 20 mil e foram liberados. O único que segue detido é um morador de rua argentino, mas que está no Brasil há alguns dias. Ele não tinha o valor de fiança estipulado e foi deslocado para um Centro de Detenção Policial não especificado.

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