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Só 9 jogadores de Corinthians x Palmeiras estavam no dérbi polêmico de 2018

Jogadores de Palmeiras e Corinthians reclamam de arbitragem em final do Campeonato Paulista de 2018 Imagem: THIAGO BERNARDES/FRAMEPHOTO//ESTADÃO CONTEÚDO

Leandro Pinheiro

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/08/2020 12h00

A definição do dérbi Corinthians x Palmeiras para a final do Campeonato Paulista de 2020 traz a lembrança do polêmico clássico que decidiu o estadual há dois anos. Muita coisa rolou de lá pra cá. Dirigentes exaltados, línguas afiadas e até provocação com drone.

Mas, a partir da próxima quarta-feira (5), haverá pouco daquele clássico em campo. Pelo menos no que diz respeito ao número de jogadores remanescentes nas duas equipes. Do total de atletas que disputaram a final em 2018, somente nove seguem nos clubes.

No segundo jogo daquela final, disputada no Allianz Parque, o Palmeiras teve Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis; Bruno Henrique (Thiago Santos), Moisés e Lucas Lima; Dudu, Borja (Deyverson) e Willian (Keno). O técnico era Roger Machado.

Já o Corinthians de Fábio Carille contou com Cássio; Fagner, Balbuena, Henrique e Sidcley; Ralf, Maycon, Romero, Jadson (Emerson Sheik), Rodriguinho (Danilo) e Mateus Vital (Lucca).

Dois anos depois, Jailson, Marcos Rocha, Bruno Henrique, Lucas Lima e Willian continuam no Allianz Parque, enquanto Cássio, Fagner, Sidcley —de volta do futebol ucraniano, diga-se—, e Vital permanecem no Alvinegro. O total de remanescentes representa menos de 30% dos que protagonizaram o dérbi há duas temporadas.

Relembre a polêmica

Após vencer o primeiro jogo em Itaquera por 1 a 0, o Palmeiras precisava apenas do empate em casa para confirmar o título. Um gol de Rodriguinho para o Corinthians logo no começo da partida pôs fim à vantagem.

Acontece que, em meio a um clássico bastante disputado, o Palmeiras chegou a comemorar um pênalti marcado em cima de Dudu no terço final do jogo. Lucas Lima até se ajoelhou no gramado e ergueu as mãos para o céu. Mas, depois de marcar, o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza resolveu cancelar a marcação com a ajuda do árbitro auxiliar.

A decisão e suspeita de interferência externa em uma época que não havia VAR gerou revolta nos mais de 40 mil torcedores e jogadores do Palmeiras. A partida ficou paralisada devido a reclamações por cerca de sete minutos, mas nada adiantou. O pênalti foi cancelado.

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, esbravejou após a partida e disse que o campeonato estava "manchado, estragado, jogado no lixo". "O Palmeiras é maior que Paulistinha, maior que tudo isso", acrescentou. Posteriormente, o clube tentou impugnar a decisão no STJD, mas teve pedido rejeitado.

Do lado do Corinthians, Andrés Sanchez rebateu e aproveitou para provocar o rival. "Para quem perde, é realmente 'Paulistinha'", falou.

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