Hamilton fala sobre racismo nos EUA: É fácil criticar quando não é atingido
Lewis Hamilton despistou sobre a possibilidade de se juntar a atletas norte-americanos e se ajoelhar na execução do hino nacional dos Estados Unidos no grid da corrida que será disputada neste domingo em Austin. O inglês apoiou o protesto nas mídias sociais, mas disse que está no país para fazer seu trabalho.
“Não acho que fiz o bastante, acho que sempre se pode dar mais. A política é muito interessante, há várias pessoas muito poderosas neste país e há muitas opiniões contra e a favor”, disse o líder do campeonato, ouvido pelo UOL Esporte em Austin.
“É fácil para pessoas que não são diretamente atingidas terem a opinião contrária e talvez não apoiar a situação. Eu apoio, mas ao mesmo tempo estou aqui para fazer meu trabalho e não vou impedir que essa polêmica me atrapalhe.”
Os protestos começaram há mais de um ano, com o jogador de futebol americano Colin Kaepernick, mas só nos últimos meses ganharam repercussão depois de serem repetidos por outros atletas. A reação foi gerada pelos constantes casos de abuso dos policiais norte-americanos especialmente contra negros no país.
O gesto causou muita polêmica nos Estados Unidos, incomodando, inclusive, o presidente Donald Trump, que disse em um discurso no Alabama que os jogadores que protestassem deveriam ser demitidos de suas equipes.
Hamilton tem a chance de ser campeão neste final de semana. Para isso, o piloto da Mercedes precisa marcar 16 pontos a mais que o rival Sebastian Vettel, da Ferrari.
Confira os horários do GP dos EUA
Sexta-feira
Treino livre 1: 13h
Treino livre 2: 17h
Sábado
Treino livre 3: 13h
Classificação: 16h
Domingo
Corrida: 17h
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