Hamilton revela admiração pela Ferrari, mas quer fazer história na Mercedes
Com um contrato milionário assinado até o final de 2018 com a Mercedes, Lewis Hamilton faz questão de declarar sua admiração pela marca - e diz esperar ter um tratamento semelhante a um dos grandes embaixadores da empresa, o britânico Stirling Moss que, aos 86 anos, ainda está associado aos alemães.
“Olho para minha equipe, a Flecha de Prata, e acho que sou uma parte da história e que isso vai durar muito mais do que meu tempo aqui e quero seguir fazendo parte disso. Quando eu parar de correr, ainda quero fazer parte disso”, disse Hamilton à Sky Sports.
“O que amo em relação à Mercedes é ver caras como o Stirling Moss - mesmo com a idade que ele tem, ele ainda está com a Mercedes, é uma marca para a vida toda. Eles te levam junto com eles, cuidam de você, você vai sempre fazer parte disso. Não consigo me imaginar sem fazer parte disso.”
Apesar de estar na equipe oficial da Mercedes na Fórmula 1 desde 2013, Hamilton está associado à marca desde 1998, quando assinou com o programa de desenvolvimento de pilotos da McLaren que, na época, era ligada aos alemães.
Segundo o britânico, que está em terceiro lugar no campeonato, a 43 pontos do líder e companheiro de Mercedes Nico Rosberg, essa longevidade da parceria faz com que nem mesmo a possibilidade de pilotar uma Ferrari seja tentadora.
“Sem dúvida, quando eu cresci assistindo à F-1 achava o carro vermelho incrível. Uma Ferrari, seja ela um carro de rua ou de competição, é incrível. Há algo particularmente muito especial com a paixão italiana pela equipe. Mas sou apoiado pela Mercedes desde meus 13 anos, mais tempo do que outros pilotos da minha idade.”
Hamilton, que tem alguns modelos da marca italiana em sua coleção de carros, assegurou que não pensa em ‘virar a casaca’ também na Fórmula 1.
“Honestamente, no momento, não vejo a vaga de Sebastian [Vettel] na Ferrari e penso: ‘esta vaga deveria ser minha’.”
Curiosamente, Rosberg, que também é apoiado pela Mercedes desde os tempos de kart - inclusive, tendo sido companheiro de Hamilton na adolescência - não descartou nos últimos dias sua ida a Maranello. O contrato do alemão, assim como o do companheiro de Vettel, Kimi Raikkonen, acaba ao final deste ano.
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