Verstappen mania deve gerar milhões para a F-1. E a volta do GP da Holanda

A ascensão meteórica de Max Verstappen já está trazendo os primeiros frutos para a Fórmula 1. Com o holandês em alta, o país, que nunca tinha tido um vencedor na categoria, estuda o retorno ao calendário. E uma de suas maiores marcas está prestes a anunciar um acordo milionário com o esporte.

A notícia de que a cervejaria Heineken estaria prestes a divulgar um contrato no valor de mais de 500 milhões de reais com a Fórmula 1 vazou na imprensa holandesa - e não foi negada pelo promotor da categoria, Bernie Ecclestone.

“Aparentemente, a informação vazou em um site na Holanda. A Heineken me disse que eles sentem muito pelo o que aconteceu e que estavam irritados”, disse Ecclestone ao jornal britânico Guardian. Segundo o jornal holandês De Telegraaf o anúncio será feito em três semanas, durante o GP do Canadá. Os 500 milhões de reais seriam investidos em cinco anos de parceria.

“Como uma marca líder, sempre estamos avaliando potenciais investimentos de patrocínio e parcerias. Isso também inclui a Fórmula 1, assim como outros esportes. Não vamos especular no que podemos fazer no futuro”, se limitou a dizer o porta-voz da Heineken, David Pugh, em comunicado oficial.

Os rumores do retorno do GP da Holanda, após mais de três décadas fora do calendário, aumentaram depois que a pista de Zandvoort foi comprada por um membro da família real, o príncipe Bernhard of Orange-Nassau, que afirmou ser seu “maior sonho” levar a F-1 de volta a seu país.

Mesmo tendo feito apenas 24 GPs na Fórmula 1, Max Verstappen já carrega um número considerável de torcedores holandeses, como pôde ser observado por quem esteve em Barcelona no último final de semana, em que o piloto de 18 anos venceu em sua primeira corrida por um time grande, a Red Bull.