Campanhas incentivam e sustentam a comunicação a partir das periferias
Carina Martins
Colaboração para Ecoa, em São Paulo
22/05/2020 19h08
O Desabafo Social, laboratório de tecnologias sociais aplicadas à geração de renda, comunicação e educação, está à procura de comunicadores periféricos de todo o Brasil com bons projetos de enfrentamento ao coronavírus. A ideia é apoiar com até R$ 5 mil iniciativas selecionadas.
A importância do trabalho dos comunicadores periféricos durante a crise da pandemia tem sido enorme, e especialmente eficaz na clareza da identificação de ações necessárias e na geração de dados como o app que divulga o número de mortos em cada comunidade Mas situações como essa, em que recurso procura a causa, obviamente são raras. Geralmente, as próprias organizações e coletivos precisam criar as campanhas para sua sobrevivência. Conheça algumas:
Periferia Comunica Periferia: Colabore com a prevenção e conscientização sobre Covid-19 nas periferias da Região Metropolitana do Recife - benfeitoria.com/periferiacomunica
Apoie a Agência Mural de Jornalismo: Fortaleça e ajude a manter financeiramente o jornalismo feito pela e para as periferias na Grande São Paulo - benfeitoria.com/agenciamural
Nós, Mulheres da Periferia: Apoie o site na cobertura da Covid-19 - benfeitoria.com/nosmulheresdaperiferia
Jovens Comunicadores contra o Covid: Comunicação popular em favelas de Niterói e São Gonçalo para garantir informações seguras sobre direitos, saúde e prevenção à Covid-19 - benfeitoria.com/jovenscomunicadores
Colabora nessa Maré de Notícias: Contribua com bolsas de reportagem para jovens jornalistas do Complexo da Maré, que vão gerar renda na comunidade e informar sobre Covid-19 - benfeitoria.com/maredenoticias
Atendimento domiciliar
Cerca de 500 pacientes idosos e diabéticos, mais vulneráveis à Covid-19, estão recebendo atendimento domiciliar em Campinas (SP), a partir de uma frente de saúde voluntária de profissionais de saúde, coordenada pelo Voluntariado do Observatório de Direitos Humanos (ODH) da Unicamp, em parceria com a Rede Municipal de Saúde. Um dos objetivos é dar atenção específica a comorbidades, num momento em que as UBSs estão muito foçadas em sintomas respiratórios e vacinação contra H1N1.
Um passinho à frente
No segundo dia de megaferiado, a taxa de isolamento em São Paulo melhorou mais um pontinho, chegando a 52% na capital. Ainda longe dos 60% tidos como ideal pela administração.