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Tem Mundial, mas não tem carro: Palmeiras e Chelsea sairão 'a pé' da final

Franck Ribery recebe Toyota Prius no Mundial de 2013; decisão entre Palmeiras e Chelsea não terá carro Imagem: Steve Bardens/Getty Images

José Antonio Leme

Do UOL, em São Paulo (SP)

09/02/2022 17h08

Os olhos dos apaixonados por futebol estão focados nessa semana nos jogos do Mundial de Clubes da Fifa, em Abu Dhabi - em especial na esperada final entre Palmeiras e Chelsea. Independentemente de quem vencer o torneio, uma coisa é certa: não haverá entrega de carro ao melhor jogador da decisão.

A cena clássica da "chave de ouro", que era entregue ao destaque da final, ficou marcada na memória do brasileiro. Nas últimas conquistas dos rivais palmeirenses, os goleiros Rogério Ceni (São Paulo, em 2005) e Cássio (Corinthians, em 2012) posaram para fotos com o troféu inusitado e levaram um veículo para casa.

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Desta vez, porém, será diferente. Isso porque o Mundial de Clubes da Fifa não conta mais com apoiadores do segmento automotivo. Apesar de a Fifa ter o grupo Hyundai como patrocinador da instituição e da Copa do Mundo, nenhuma das marcas do conglomerado está presente no torneio em Abu Dhabi.

O principal patrocinador do Mundial de Clubes de 2022 é a Alibaba Cloud, empresa de armazenamento de dados na 'nuvem'. Também estão presentes empresas ligadas à Fifa, como Adidas, Coca-Cola, Wanda Group, Qatar Airlines e Visa. Completam a lista o Conselho de Esportes de Abu Dhabi e a empresa local de serviços médicos Burjeel.

Rogerio Ceni recebe carro como melhor jogador da final do Mundial de 2005 Imagem: Etsuo Hara/Getty Images

A entrega de carros como prêmio na disputa entre clubes começou nos tempos de Copa Intercontinental, também conhecida como Mundial Interclubes, organizada por Uefa e Conmebol em uma disputa entre os campeões da Liga dos Campeões e da Libertadores da América. O torneio, disputado no Japão, contava com o apoio da Toyota desde os anos 80, como forma de fomentar mundialmente a marca japonesa.

Com a mudança do formato do torneio e a organização assumida pela Fifa, a Toyota seguiu como patrocinadora em algumas edições seguintes, em especial nas disputadas no Japão. A última vez que a marca apoiou o evento foi em 2014, sendo que o último brasileiro a ganhar um carro foi o goleiro Cássio, do Corinthians, que recebeu um Prius em 2012.

Cassio recebe carro no título mundial de 2012 Imagem: Fifa/Getty Images

Toyota trocou futebol por olimpíadas

A Toyota optou por mudar sua estratégia em relação ao esporte nos últimos anos. Além do Mundial de Clubes, deixou de patrocinar outro evento importante de futebol, a Libertadores, a partir de 2018. A marca optou por focar seus investimentos em uma competição "caseira": as Olimpíadas de Tóquio-2020 - disputada em 2021 devido à pandemia de covid-19.

Além de patrocinar os Jogos Olímpicos, a empresa também desenvolveu protótipos autônomos para transportar atletas (já que não houve público) e outros conceitos que seriam usados por torcedores e atletas nas Paraolimpíadas.

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