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Meme do carro novo batido em 17 min tem prejuízo, distração e financiamento

Karol bateu o carro depois de 17 minutos de sair da concessionário e viralizou com a história no Twitter - Reprodução/Twitter
Karol bateu o carro depois de 17 minutos de sair da concessionário e viralizou com a história no Twitter Imagem: Reprodução/Twitter

Rodolfo Vicentini

Do UOL, em São Paulo

08/09/2020 23h31Atualizada em 09/09/2020 17h28

Karolyne Torres pegou seu Fiat Argo zerinho na última sexta-feira (4), o primeiro carro que ela comprou sozinha. Ela juntou uma grana e financiou o restante em 60 vezes, mas 17 minutos após sair da concessionária bateu o veículo.

O fato, que aconteceu em Brasília, foi relatado no Twitter e viralizou com mais de 200 mil curtidas. Mas há muita história nos bastidores do acidente.

Ao UOL, ela conta que foi colocar gasolina assim que saiu da loja. Na saída do posto, diminuiu a velocidade ao se aproximar de uma faixa de pedestre, passou para a faixa da esquerda — viu que tinha um carro se aproximando — e parou o seu veículo, até que sentiu uma pancada.

"O carro ao meu lado direito estava parando também. Passa quatro segundos e eu senti a pancada. Na hora não acreditei: peguei o carro agora, não é possível que isso esteja acontecendo!", relembra.

"Ele, provavelmente, não me viu parada e no chão não tinha marca e o freio nem fez barulho. E ele saiu do carro com o celular na mão, eu vi que ele estava mexendo no celular", acrescenta.

A estudante de fonoaudiologia, que tem 22 anos, ficou desesperada e começou a ligar para o seguro, além de tentar avisar a chefe de seu estágio o que tinha acontecido.

Karol conta que a outra pessoa envolvida no acidente começou a falar que ela freou bruscamente, mas esta versão foi rebatida pelos policiais que chegaram depois ao local.

"Quando ele deu a versão, o policial falou que não tinha marca de freio nem que ele tentou esquivar do meu carro, porque pegou em cheio. Hoje ele veio falar comigo, [disse] que não tem dinheiro e que, se eu quiser, é para entrar na Justiça."

Karol conta que é um processo longo ainda, porque a seguradora precisa analisar o prejuízo total e, como o carro é financiado, tem que ver a questão dos juros.

Porém, a jovem está pensando se vai entrar prosseguir judicialmente com o caso.

"A pessoa que bateu parece ser bem humilde, de não conseguir arcar mesmo [com os custos]. E ele falou que está desempregado e estou pensativa se vale a pena ou deixa para la."

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