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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Entenda o que é e qual o tratamento para malária, doença de Camila Pitanga

Imagem: Reprodução/Instagram @caiapitanga

Priscila Carvalho

Do VivaBem, em São Paulo*

11/08/2020 13h20

Nesta terça-feira (11), a atriz Camila Pitanga usou suas redes sociais para contar que ela e sua filha estão com malária."Uma amiga minha suspeitou que esses picos de febre estavam associados ao fato de estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de São Paulo. Podia ser malária. Fui indicada a conversar com dois infectologistas", escreveu no Instagram. A artista escreveu ainda que "foram 10 dias de muito sufoco, com calafrios e total incerteza."

A malária é transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles, que, na picada, insere um tipo de protozoário presente em sua saliva, que entra no organismo da vítima e se reproduz.

Segundo o Ministério da Saúde, toda pessoa pode contrair a doença. O órgão ressalta ainda que pacientes que tiveram episódios de malária podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou quase nenhum sintoma da doença.

Se a condição não for tratada de forma correta, o paciente pode ser fonte de infecção por meses ou anos, de acordo com o parasita.

Sintomas da doença

A doença pode ser confundida com uma gripe ou outro mal-estar, como a infecção pelo novo coronavírus. Os primeiros sinais começam a aparecer de uma a duas semanas depois da picada, já que o parasita entra no organismo e vai se multiplicando aos poucos.

Os sintomas mais comuns são:

  • Febre
  • Dor no corpo
  • Calafrios
  • Dores de cabeça
  • Sudorese
  • Icterícia
  • Crises convulsivas

Como é feito o tratamento?

Após fazer o exame de gota espessa, que diferencia a espécie do parasita, o infectologista poderá escolher a medicação adequada para interromper a multiplicação das hemácias contaminadas. Geralmente, o SUS (Sistema Único de Saúde) fornece comprimidos de forma gratuita para o tratamento. Em casos graves, a doença pode ser tratada em ambiente hospitalar.

Em alguns casos, a cloroquina pode ser usada na prevenção da doença. "Avaliamos o risco de efeitos colaterais, o risco de malária no local onde a pessoa estará e se há atendimento rápido caso a pessoa tenha sintomas de malária —em caso positivo, não é necessária a profilaxia", diz Vivian Avelino-Silva, médica infectologista do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

Além de perda auditiva, o medicamento pode causar efeitos como distúrbio de visão, alteração de componentes sanguíneos, irritação gastrointestinal e arritmia.

Formas de prevenção

Existem vacinas para tratar a malária que estão em fase de estudo e teste. No entanto, enquanto essas opções não são válidas, quem for viajar para um lugar com surto da doença deve tomar algumas medidas como proteções mecânicas como usar roupas de manga comprida e sempre aplicar repelente que tenha uma boa eficácia na pele que ficará exposta.

O ministério da Saúde também recomenda uso de mosquiteiros com inseticidas de longa duração sobre a cama, telas em portas e janelas, além de não frequentar locais próximos da beira do rio ao final da tarde até o amanhecer (horário em que há maior número de mosquitos transmissores).

*Com informações de reportagem de 30/03/2020.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente de como foi informado, o correto é evitar frequentar locais próximos da beira do rio ao final da tarde até o amanhecer (horário em que há maior número de mosquitos transmissores). Já foi corrigido no texto.

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